A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira, 31 de maio, que a bandeira
tarifária para junho de 2019 será a verde, sem cobrança extra nas contas de
luz. Em maio, foi acionada a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1 a cada 100
quilowatts-hora (kWh)
consumidos.
A Aneel disse que, embora
junho seja um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do
país, “a previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando
tendência de vazões acima da média histórica para o período” e
que, por isso, o cenário foi favorável para a retirada da cobrança extra nas
contas de luz.
O cálculo para acionamento
das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco
hidrológico e o preço da energia. Segundo a agência, o cenário favorável
reduziu o preço da energia para o seu
Curtir 14
veja
Bandeira tarifária das contas
de luz em junho será verde 03/06/2019 SulBahia News - Bandeira tarifária das
contas de luz em junho será verde patamar mínimo, o que “diminui os custos
relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes
termelétricas” , possibilitando a manutenção dos níveis dos principais
reservatórios próximos à referência atual.
Sistema
O sistema de bandeiras
tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores
os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras
tarifárias possui três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e
2) que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de
geração.
No dia 21 de maio, a Aneel
aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores,
caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta
passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira
vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2,
passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh
consumidos. A bandeira verde
não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos
consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia
para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca. De
acordo com a agência reguladora, o reajuste no
valor das bandeiras foi motivado pelo déficit hídrico do ano passado, que
reposicionou a escala de valores das bandeiras. A agência disse que foi
incorporada uma nova regra de acionamento que atualiza o
perfil do risco hidrológico.
Com a nova regra, segundo a
agência, o risco higrológico passa a refletir exclusivamente a distribuição
uniforme da energia contratada nos meses do ano.
“O efeito do GSF [sigla do
inglês para risco hidrológico] a ser percebido pelos consumidores retratará
com maior precisão a produção da energia hidrelétrica e a conjuntura energética
do sistema” , disse a agência. A Aneel disse ainda que a medida evitará que a
conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em
2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões./sulbahianews
Nenhum comentário:
Postar um comentário