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“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

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terça-feira, 9 de julho de 2019

Plástico e cigarro estão matando os oceanos



poluicao marinha


E representam mais de 90% dos resíduos encontrados no ambiente marinho brasileiro, segundo diagnóstico da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Ambos correspondem a 52,4% e 40,4% do número de objetos coletados.

Dados internacionais mostram que, no exterior, os materiais plásticos também são os mais recolhidos (45,5%), seguidos das bitucas e filtros de cigarro (28%). O estudo aponta que as áreas de ocupação irregular, os sistemas de drenagem e a orla são as principais fontes de lixo no mar.

Para o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, a partir do diagnóstico, é preciso desenvolver ações para evitar a poluição do mar. “O primeiro ponto que a gente percebe é que muitos desses resíduos vêm das áreas de ocupação irregular".

"Então, esse seria o ponto de atenção prioritária, que deve ser verificado no sentido de disponibilizar melhor infraestrutura de coleta desses materiais nessas áreas e engajar a população para que realmente esses resíduos não sejam lançados no mar”.

Coleta nas praias

Ele ressalta que é necessário uma melhor infraestrutura de coleta nas praias, para que usuários não lancem resíduos na areia. A entidade apresentou indicadores internacionais mostrando que 80% do lixo marinho têm origem no ambiente terrestre.

Diante disso, a Abrelpe abriu edital hoje para selecionar e trabalhar em parceria com quatro municípios da costa brasileira visando evitar a poluição do mar. O edital faz parte do projeto de prevenção e combate à poluição marinha, com apoio da Agência de Proteção Ambiental da Suécia.

O objetivo é, além de identificar as fontes de vazamento do lixo e tipos de resíduos encontrados nos oceanos, dar assistência técnica aos municípios para o aprimoramento da gestão de resíduos sólidos em terra, como forma de prevenir o lixo no mar.

Município é essencial

“Esse projeto só funciona em parceria com os municípios, porque é ele que tem que dar essa infraestrutura, tanto nas áreas de ocupação como nas praias, e tem que ser o agente de fomento dessa conscientização e engajamento da população. Isso é fundamental”, explica Silva Filho.

“Há um grande volume de resíduos que diariamente sem destinação adequada no Brasil, e acabam sendo abandonados nas vias públicas, depositados em lixões, em áreas de preservação, e terminam no mar, causando todo tipo de contaminação”.

Cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos vão parar nos oceanos todos os anos, segundo a Abrelpe levantou em dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2017. Esse volume equivale a cobrir 7 mil campos de futebol ou encher 30 Maracanãs da base até o topo. (ABr)

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