O senador Jaques Wagner anunciou que não vai concorrer ao Governo da Bahia. A decisão foi divulgada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em reunião extraordinária nesta segunda-feira (28).
Segundo informações do PT, a partir de agora, o Diretório Estadual passará a debater a nova tática eleitoral. A reunião contou a presença do senador Jaques Wagner, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes.
"A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o Partido", disse Jaques Wagner.
O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, disse que respeitou a decisão do senador e que vai se reunir nos próximos dias para atualizar a posição do partido.
"Nossa decisão será
fruto do debate interno, mas também do imprescindível diálogo com os demais
partidos e lideranças da base, como Otto, Leão, Lídice e PCdoB", afirmou
Éden Valadares.
O PT não divulgou nomes de possíveis pré-candidatos para a próxima eleição.
As eleições de 2022 estão agendadas para 2 de outubro e terão cinco cargos em disputa: presidente, governador, senador, deputados federais e deputados estaduais.
Jaques Wagner foi governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2014) e deputado federal por três mandatos.
No governo Dilma Rousseff, o petista foi ministro da Defesa (2014) e da Casa Civil (2015), e também chefe de gabinete da presidente (2016). No governo Lula, foi ministro do Trabalho (2003) e das Relações Institucionais (2005/2006), além de ter chefiado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (2004).
Em novembro de 2016, meses após o afastamento de Dilma no processo de impeachment, Wagner voltou à gestão estadual da Bahia como coordenador-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes), estrutura vinculada à Secretaria de Relações Institucionais (Serin)./G1 - BAHIA
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