O Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.
A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o “Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul. A cada ano um tema é escolhido para ser discutido e abordado com propósito de conscientizar a comunidade, denunciar abusadores e ajudar as vítimas.
Por causa da pandemia que tem afetado nosso planeta, o distanciamento social precisou ser adotado como principal estratégia de redução da transmissão do novo coronavírus. Um dos efeitos colaterais dessa medida foi a maior incidência de problemas emocionais, como medo, ansiedade e estresse, que já afligiam a sociedade de maneira geral, mas que têm se tornado mais intensos em muitas famílias.
As estatísticas nos revelam outra pandemia, mais silenciosa ou silenciada, é verdade, mas que precisa ser igualmente enfrentada. Falamos da violência praticada em casa contra grupos vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos.
Há cerca de 20 anos desenvolvendo campanhas de conscientização contra a violência doméstica, o projeto Quebrando o Silêncio, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, ampliou o seu foco de atuação em 2021. O resgate da segurança da família como um todo é o tema das ações deste ano, que ganhou desdobramentos em Jucuruçu BA.
Um grupo da Igreja Adventista
do Sétimo Dia do município promoveu uma ação junto à Praça Armindo Vieira de Araújo,
na tarde deste sábado. 27.
“Normalmente, as campanhas acontecem voltadas para a violência contra a mulher. Neste ano, estamos estendendo também para os homens e crianças, dentro de um resgate da segurança da família como um todo”, explicou um dos organizadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um dos coordenadores da ação no município.
O movimento acontece em todo o território nacional, pois segundo os organizadores, se trata de um grande engajamento de todas as Igrejas Adventistas do Sétimo Dia, que neste dia se dedicam a demonstrar o amor ao próximo, dando voz para aqueles que têm sido privados o direito básico de serem respeitados.
Mulheres com as roupas sujas de tinta vermelha e com os rostos maquiados, caracterizando a violência doméstica, também chamaram a atenção do público.
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