Este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve diagnosticar 66.280 novos casos de câncer de mama. Destes, 3.460 serão na Bahia e 1.180, em Salvador. Os números são preocupantes, mas o diagnóstico precoce e novas terapias ampliam as chances de cura, segundo o o mastologista Ezio Novais, ex-presidente da Sociedade Mundial de Mastologia. Para alertar sobre o cenário atual do câncer de mama, realiza-se neste mês campanhas do Outubro Rosa.
“A abordagem personalizada é uma grande conquista da ciência, significa maior eficácia e maior chance de cura”, afirma o especialista, um dos coordenadores da Mastologia da Clínica Amo. “Os tumores têm diversos tipos e cada um se comporta de uma forma. Por isso, a partir da análise individual, com a determinação de tamanho, localização, presença ou não de gânglios axilares e das características anátomo-patológicas e imunohistoquímicas do tumor, é possível estabelecer o melhor tratamento para cada paciente”.
O mastologista relata que o tratamento recebeu nos últimos anos novas técnicas cirúrgicas. “O surgimento da oncoplastia (área dedicada à reconstrução e reparação da mama após a cirurgia), novas drogas quimioterápicas e imunoterápicas e novos equipamentos de radioterapia, entre outros avanços, levaram a melhores resultados, com um índice maior de cura”, concluiu.
Ezio Novais alertou que,
independentemente da idade, qualquer alteração na mama deve ser investigada.
“Toda vez que a mulher perceber a presença de um nódulo ou de alterações da
pele ou do mamilo, deve procurar imediatamente o mastologista. No entanto, o
mais importante é a prevenção através da mamografia”./Bahia.ba
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