Na manhã de quinta-feira (09), a Embasa deu início ao projeto de revitalização da mata ciliar do Rio Jucuruçu com o plantio de mais de cem mudas de árvores de espécies variadas.
A mata ciliar, que é uma vegetação que protege o rio de assoreamento de suas margens, evita que a calha do rio perca profundidade e serve de filtro, garantindo que a água das nascentes flua limpa. A ação foi realizada com a parceria e apoio dos estudantes e profissionais do Colégio Estadual Maria Edite V. Gusmão e Secretaria de Meio Ambiente do município de Jucuruçu.
O rio Jucuruçu, que atravessa o município de mesmo nome e deságua na cidade de Prado, é responsável pelo abastecimento de mais de 30 mil pessoas pelo sistema de abastecimento de água de Jucuruçu e Prado.
Durante a seca em 2015, em Itamaraju, foram registrados baixos níveis de água no Rio do Ouro, que fornece água para o município, tendo a Embasa, como estratégia, mudado provisoriamente a captação de água bruta para o Rio Jucuruçu. “É um rio muito importante para toda região e nós temos essa preocupação contínua de fazer essas ações de preservação ambiental, afinal, é obrigação de todos nós zelarmos pelo ambiente, não somente o poder público, mas também toda a sociedade”, disse Damiraldo Silveira, gerente regional da Embasa.
Comemorando a iniciativa, o diretor do Colégio Estadual Maria Edite, Nilson Correia Amorim, afirmou que o plantio das mudas será um legado deixado para o município. “Estou muito feliz com esse projeto e parceria, que trará um resultado futuro, pensando no amanhã e com um meio ambiente mais preservado. É importante que nossos alunos participem de ações como essa”, disse.
Já para o estudante Pedro Souza, de 15 anos, as etapas do projeto contribuíram na formação do conhecimento de todos. “Foi um momento único para mim. Eu terei uma participação especial quando essas árvores estiverem grandes e protegendo nosso rio”, comemorou Pedro. Atendendo as condicionantes previstas na licença de uso do manancial, a Embasa prevê mais ações ambientais futuras no município. “Fiquei impressionado em ver que a Embasa realiza esse trabalho, achei que só tratava a água”, declarou Pedro.
O próximo passo é a manutenção dessas mudas, com o monitoramento e a rega adequada para que as árvores cresçam saudáveis. “Foi muito prazeroso ver todas essas pessoas contribuindo para a preservação do rio. Agora, a secretaria, estudantes e professores do Colégio Maria Edite estarão na função de cuidar dessas mudas que futuramente trarão muitos benefícios ao município”, relatou Marcos Emílio, Engenheiro Ambiental Sanitarista da Embasa./Ascom EMBASA
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