Na madrugada de 23 de janeiro de 2025, o terror que assolava comunidades do extremo sul da Bahia foi interrompido numa operação policial de alto impacto. Coordenada pelo CATTIDESC (23ª COORPIN-EUNÁPOLIS), em conjunto com delegacias de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, a ação culminou na localização e morte de Edineilson Sirino Pesca, o “Caqui”, e Jildevan Bispo Santos, conhecido como “Boca Fina”.
Os criminosos, ambos de 23 anos, eram investigados por uma série de crimes brutais, incluindo homicídios que assustaram a população local. Durante a abordagem em Coroa Vermelha, Santa Cruz Cabrália, a dupla desobedeceu à ordem de parada, fugiu em alta velocidade e abriu fogo contra os policiais. Após uma perseguição cinematográfica, que terminou com um acidente e uma troca de tiros, ambos foram baleados e, mesmo socorridos, não resistiram aos ferimentos.
Com eles, a polícia apreendeu armamento pesado: uma pistola calibre .40, uma pistola 9mm, munições e carregadores. A neutralização da dupla aliviou a tensão em regiões como Monte Pascoal, Itabela, e comunidades indígenas de Trancoso, onde crimes cruéis haviam deixado rastros de dor e medo.
Entre as atrocidades atribuídas ao grupo, destacam-se o assassinato do indígena Renilton Pinheiro da Silva, morto diante de sua família; o homicídio do jovem Wanderson Parreira, encontrado ao lado de seu carro incendiado; e a execução do adolescente Kauan Antonino, alvejado com mais de 20 disparos em Porto Seguro.
As investigações indicam que a dupla possuía fortes ligações com uma facção criminosa, o que motivou operações policiais intensas nos últimos meses. Para a comunidade, o desfecho representa um alívio, mas as autoridades alertam: o trabalho de desarticular redes criminosas continua, reforçando o compromisso com a segurança e a justiça na região.
Monte Pascoal e outras áreas atingidas por esse ciclo de violência podem, enfim, respirar mais tranquilas, enquanto a polícia avança na busca por outros envolvidos./IN
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