Jucuruçu e região pedem – e exigem – silêncio na hora
de dormir
Moradores de Jucuruçu e cidades vizinhas têm levantado uma importante bandeira: o direito ao silêncio durante o período noturno. Crescem as reclamações contra sons altos vindos de festas, carros com som automotivo e até motocicletas com escapamento adulterado. A paz noturna virou motivo de mobilização em bairros inteiros, com apelos por mais fiscalização e respeito à Lei do Silêncio.
A chamada "Lei do Silêncio" é respaldada pela Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/1941), em seu artigo 42, que proíbe perturbar o sossego alheio com gritaria, algazarra ou instrumentos sonoros. Além disso, municípios podem regulamentar horários e níveis de ruído aceitáveis por meio de leis locais. Em geral, o limite de ruído permitido das 22h às 7h é de até 45 decibéis.
Em Jucuruçu, a situação se agrava nos fins de semana, quando eventos e paredões invadem o descanso de idosos, crianças e trabalhadores. Moradores relatam noites em claro e prejuízos à saúde mental e física. “Não temos mais paz. A lei existe, mas precisa ser cumprida”, afirma um morador do centro.
Lideranças comunitárias têm cobrado ações da Prefeitura, da Polícia Militar e do Ministério Público. A população pede blitz de som e a regulamentação mais clara das penalidades. Dormir em paz deixou de ser apenas um desejo – virou uma exigência coletiva.
Da Redação Jucurunet
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