O jucuruçuense Luciano Ferreira de Sousa é um profissional
graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB),
com especialização em Controladoria e Finanças Públicas, e mestre em Produção
Vegetal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM),
em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ao longo de sua
trajetória acadêmica e profissional, acumulou vasta experiência em pesquisas
agrícolas, atuando tanto em campo quanto em ambientes controlados como
casas-de-vegetação e laboratórios.
Durante o
mestrado, Luciano aprofundou-se em linhas de pesquisa que envolvem Genética e
Melhoramento de Plantas, além do Manejo Integrado de Plantas Daninhas, áreas
essenciais para o desenvolvimento da agricultura sustentável. Seu trabalho de
pesquisa ganhou destaque ao abordar uma inovação importante: o uso do sistema
de plantio direto para o cultivo do alho, uma cultura de alto valor comercial
no Brasil.
O resultado
desse trabalho foi a publicação de um artigo científico intitulado "Direct planting of Allium sativum before
and after desiccation of Urochloa brizantha straw with glyphosate",
na conceituada revista internacional Scientia
Horticulturae, com sede nos Países Baixos (Holanda). A publicação é
reconhecida por seu alto impacto científico na área de ciências agrárias.
O estudo de
Luciano teve como foco testar a viabilidade do sistema de plantio direto
utilizando a palha da Urochloa brizantha, uma espécie de gramínea tropical
muito utilizada como pastagem no Brasil. Diferente dos sistemas convencionais,
onde geralmente são usadas culturas de grãos como soja e milho, Luciano optou
por testar a técnica com o alho, o que representa um avanço inédito dentro da
agricultura nacional.
A pesquisa
buscou entender como o tempo entre a dessecação da palha e o plantio
influenciava no desenvolvimento do alho. Após extensivos testes de campo e
análises laboratoriais, os resultados apontaram que a melhor estratégia é
realizar a dessecação da U. brizantha ao menos dez dias antes do plantio do
alho. Essa abordagem mostrou-se eficiente para garantir um melhor
estabelecimento das plantas, além de reduzir a necessidade de uso de herbicidas
pós-plantio.
Além da
relevância técnica, o estudo de Luciano traz impactos ambientais positivos,
pois o sistema de plantio direto é conhecido por minimizar a degradação do
solo, reduzir a erosão e melhorar a retenção de umidade. Para uma cultura como
o alho, que demanda condições específicas de solo e manejo, essa inovação pode
representar um avanço importante na redução de custos e no aumento da
sustentabilidade.
Luciano
Ferreira de Sousa também acumula experiências práticas em gestão de projetos,
assistência técnica e extensão rural, áreas que complementam sua formação
acadêmica e o tornam um profissional com visão ampla sobre os desafios e
soluções no setor agrícola.
Sua atuação em
políticas públicas educacionais também demonstra seu compromisso com o
desenvolvimento social e econômico das comunidades rurais. Ao longo de sua
carreira, Luciano tem se dedicado a projetos que visam levar inovação,
tecnologia e sustentabilidade para os pequenos e médios produtores.
Seja na
pesquisa, na sala de aula ou no campo, Luciano tem mostrado que a união entre
conhecimento técnico e sensibilidade social é o caminho para transformar a
agricultura e promover o desenvolvimento rural de forma sustentável.
Por tudo isso, seu nome vem ganhando destaque não só entre pesquisadores e acadêmicos, mas também entre produtores rurais e órgãos públicos que buscam soluções inovadoras para os desafios da produção agrícola brasileira.
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