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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Líder do DEM leva cubana do Mais Médicos para morar em gabinete

A cubana Ramona Matos Rodrigues, em plenário. Participante do programa Mais Médicos, do governo federal, a médica e os parlamentares do DEM, liderados pelo deputado Ronaldo Caiado (GO), denunciam que a médica teve seu telefone grampeado e foi buscada por policiais federais na residência que ocupava em Pacajá, no Pará, após ter deixado a cidade frustrada com os valores pagos pelo trabalho no programa
O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos principais opositores ao programa Mais Médicos, levou uma médica cubana ao plenário da Câmara nesta terça-feira para denunciar uma possível perseguição da Polícia Federal à estrangeira. O DEM deve pedir ao governo brasileiro a concessão de asilo político. Enquanto isso, a médica vai morar no gabinete da liderança - a PF não tem autorização para entrar no Congresso caso haja algum pedido de prisão. A cubana Ramona Matos Rodriguez, de 51 anos, afirmou ter “se sentido enganada” após ter tomado conhecimento de que recebia menos que os colegas de outras nações, o que a motivou a fugir de Pacajá, no Pará, onde trabalhava desde outubro. 

A médica diz ter deixado a cidade no último sábado. Ela não explicou, porém, como chegou a Brasília nem como fez contato com o deputado goiano, que promete abrigo. “Comuniquei ao presidente da Câmara que ela está aqui e exigimos segurança. Vamos ceder o espaço físico do gabinete a quantos cubanos quiserem vir”, disse Caiado. A cubana, que diz ter medo de ser presa e enviada de volta ao regime ditatorial de Cuba, afirma que estava sendo monitorada pela Polícia Federal brasileira e que teve o telefone grampeado. O Mais Médicos, programa do governo federal de 'importação' de profissionais para dar atendimento nos rincões do Brasil, estabelece uma bolsa de 10.000 reais para os participantes – estrangeiros ou não. 

Apenas os cubanos têm salário diferenciado, já que parte da remuneração é injetada no regime dos irmãos Castro. A médica disse receber 400 dólares mensais, enquanto outros 600 dólares seriam depositados em uma conta em Cuba, recurso que poderia ser retirado ao retornar ao país. Dessa forma, pelo menos 7.000 reais estariam com o destino indefinido. Caiado apresentou o contrato da cubana firmado pela Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos – o governo brasileiro anunciou contratação via Organização Pan-americana da Saúde (Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). O deputado pede esclarecimentos sobre o formato usado para os cubanos chegarem ao Brasil.(Veja OnLine)

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