O Jornal Tribuna do Esporte, editado pelo radialista Amadeu Ferreira, acaba de informar que o prefeito do município de Teixeira de Freitas, João Bosco (PT), inaugurou neste domingo (2/2) pela manhã, um campo de futebol de terra batida numa área situada no final do bairro Liberdade I.
Esse empreendimento era esperado desde o final do ano passado, pois havia sido prometido pelo secretário de Esporte e Lazer Fernando Luca de Melo (Fernandão) para no máximo mês de setembro de 2013. “Muitos já tinham até esquecido, mas, quem lembrava, imaginava que pela demora seria uma estrutura melhor”, diz um trecho da reportagem.
“Assim que foram feitos os convites para a inauguração que, a princípio, seria no sábado (1º), mas foi adiada para o domingo, se imaginava que o local fosse beneficiado com vestiários e banheiros, mesmo que fosses simples, uma arquibancada, ainda que em tamanho pequeno, e os bancos de reservas com assentos e cobertos, pelo menos com telhas de amianto (Eternit), que é um produto popular; porém, nada disso se viu”, denuncia o TE.
“A inauguração pomposa feita pelo prefeito e seus seguidores passou longe de se cumprir as promessas feitas na época do início da terraplanagem, que acabou sendo a única benfeitoria”, completa.
Também no ano passado a secretaria de Esporte com o aval da secretaria de Meio Ambiente, cometeu um dos maiores crimes ambientais já vistos no município, quando praticamente um morro com vegetação nativa foi colocado abaixo na região do bairro Colina Verde, onde existe uma nascente conhecida como “Biquinha”, essa que serve a moradores de pelo menos três bairros próximos.
Muita terra acabou indo parar dentro do Córrego Charqueada e até o momento o espaço não saiu na terraplanagem feita sem nenhum cuidado ambiental.
Ainda em relação ao campo de chão batido no bairro Liberdade I, o Jornal Tribuna do Esporte escreve que “para a surpresa da imprensa esportiva, cansada de cobrar melhorias para o esporte do município, praticamente sem obter resultados, observou que foram contratados toldos, banheiros químicos, serviço de som, e até foi montado um grande galpão de treliça, estima-se que mais de 10 funcionários da Secretaria de Esporte estavam a serviço da tal inauguração, que, na verdade, nada tinha para se inaugurar.
Supõe-se que os custos gerados com essas montagens, consideradas por este radialista e colunista esportivo como supérfluas, daria para construir pelo menos o banco de reservas para oferecer mais conforto aos atletas, um banheiro e um vestiário”./TN
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