Os partidos DEM e PSDB ingressaram, nesta segunda-feira (5), com duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a presidente Dilma Rousseff (PT) por propaganda eleitoral antecipada, devido ao último pronunciamento feito pela mandatária em rede nacional da rádio e TV.
Para a oposição, as medidas anunciadas na véspera do Dia Nacional do Trabalho, como a correção do Imposto de Renda e o reajuste do Bolsa Família, objetivaram a reeleição da petista ao Palácio do Planalto. Os contrários ingressarão com uma terceira ação contra a presidente na Procuradoria-Geral da República (PGR), com a acusação de improbidade administrativa por divulgação de "propaganda ilegal".
A alegação é um novo artigo incluído na legislação eleitoral, aprovado pelo Congresso e sancionado por Dilma, que veda a convocação de cadeia de rádio e TV para divulgação de atos que "denotem propaganda política ou ataques a partidos políticos e seus filiados ou instituições".
No discurso, a chefe de Estado também defendeu a Petrobras, que tem sido alvo de apuração da Polícia Federal , e rebateu as críticas da oposição. “Não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”, afirmou.
O presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), disse que a presidente desrespeita uma lei que foi sancionada por ela mesma. "São agressões da presidente ao que a lei fala. Como uma política de valorização do salário mínimo vai continuar se ela pode não ser reeleita?
Como ela promete algo que não sabe se vai poder cumprir?", apontou o democrata. Para o PSDB, Dilma usou o pronunciamento para fazer ataques a adversários políticos e fez pedido explícito de voto. Com informações da Folha.
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