O pré-candidato ao senado da República do Brasil, Geddel Vieira Lima, foi entrevistado pela Andaiá FM, nesta sexta-feira (30) e falou assuntos relacionados às eleições deste ano.
Pesquisa Ibope: Analisando a última pesquisa Ibope realizada na Bahia, Geddel disse que recebe com muita alegria e humildade o resultado da pesquisa que confirmou sua liderança, “isso mostra o que estamos no caminho certo, vendo pelas ruas do interior e capital o sinal de mudança que a população deseja. Somos recebidos com muita alegria e fé no futuro”, acrescentou. Segundo ele, quando o Ibope apresenta uma observação que ainda aponta a presidente Dilma Rousseff (PT) na frente, é elogiado e aplaudido pelos seus adversários, quando mostra que a oposição está atrás o Instituto é criticado. “Nós conquistamos o povo da Bahia por que significa um momento de mudança”, salientou.
Possível apoio do ex-prefeito Euvaldo Rosa de Santo Antônio de Jesus: Questionado se há conversas com o ex-prefeito Euvaldo Rosa (PSB) para um possível apoio em sua candidatura, ele respondeu que várias lideranças estão sendo procuradas para que haja essa conversa, mas tudo ainda está andando. Evitando entrar em detalhes, Lima garantiu que terá apoios muito importantes no município de Santo Antônio de Jesus para consolidar aquilo que praticamente já está nas urnas e as pesquisas mostram. “A cidade precisa escolher um novo rumo, ela quer também alterações e mudanças, principalmente com relação a violência é muito grande, assim como outros municípios da Bahia”, comentou. Geddel acrescentou que a Saúde no Estado está muito degradada e disse que passa por momentos difíceis.
Mudança do PT para o Democratas: Há oito anos, Geddel era oposição a Paulo Souto (DEM) e hoje está marchando ao lado do mesmo. Sobre essa afirmação, ele disse que em 2006, Antônio Carlos Magalhães (ACM) era vivo, com quem ele tinha importantes diferenças no estilo e forma de fazer política, sobretudo no trato pessoal do adversário, que era atacar honras, considerando ser uma coisa inaceitável. “O enfrentamento era mais pelo jeito com que Antônio Carlos liderava o seu grupo político. Hoje ele é uma figura da história com seus defeitos e qualidades, com seu amor pela Bahia. Com o passar do tempo eu percebo claramente que fiz uma aposta errada com Jaques Wagner (PT), pois imaginávamos ao dizer que, se o governador e o presidente fossem do mesmo partido, tudo seria melhor, porém ele prometeu muito e não tirou do papel”, declarou. Conforme o entrevistado, as coisas não estão indo bem na Bahia e toda vez estiver achando que o Estado está em jogo e que precisa de mudança, assim fará, já que está pronto a qualquer tipo de cobrança que venha ser feita com relação a suas posições políticas. O candidato relatou que fará campanha a favor do povo baiano e não por ser oposição, salientando que apresentará propostas claras e concretas para solucionar os problemas da saúde, educação e segurança pública. “Quando se traz um novo governo ou um novo grupo você cria novos desafios e isso é importante. Uma campanha sem ataques a ninguém, mas que critique e aponte o caminho certo para melhorar a nossa Bahia”, concluiu.
Redação Voz da Bahia - Letícia Oliveira
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