O empresário Sílvio Silveira,
apontado como dono do apartamento onde foram encontrados mais de R$ 51 milhões
que seriam de Geddel Vieira Lima, se apresentou à Polícia Federal e admitiu ter
emprestado o imóvel, localizado numa área nobre de Salvador, para o ex-ministro
guardar documentos. A informação foi divulgada pelo Superintendente da PF na
Bahia, Daniel Madruga, nesta quarta-feira (6).
Sílvio se apresentou nesta
última terça-feira (5), após ser intimado, e, de acordo com a PF, disse, no
entanto, que não sabia que o local estava sendo usado para guardar dinheiro em
malas e caixas. Conforme o superintendente, o empresário, que é ligado à
construção civil, relatou que é um “conhecido” de Geddel e que cedeu o imóvel a
ele para que guardasse pertences do pai, que morreu em janeiro de 2016.
“A informação que a gente tem
é que esse apartamento teria sido emprestado supostamente para colocar
pertences do pai do ex-ministro Geddel. E quando nós fomos lá, nos deparamos
com o dinheiro. Na verdade, teria sido uma desculpa que ele [Geddel] usou para
obter o apartamento emprestado”, disse Madruga.
O prédio onde o dinheiro foi
achado fica na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, e tem 18 apartamentos,
dois por andar. A defesa de Geddel informou, nesta quarta-feira, que não
concederá entrevistas ou depoimentos sobre o assunto./G1
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