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quarta-feira, 11 de abril de 2018

MPF pede prisão preventiva de Geddel e amigos de Temer, mas juiz nega




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O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, negou pedido de prisão preventiva de Geddel Vieira Lima, José Yunes, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Rodrigo Rocha Loures, além do ex-assessor parlamentar Altair Alves Pinto.


O pedido de prisão foi feito tendo como base o inquérito do "quadrilhão do PMDB", no qual todos eles se tornados réus. O Ministério Público Federal sustenta a possibilidade de uma candidatura de Temer à reeleição como um dos argumentos para o pedido de prisão.

O juiz argumentou que não há como "presumir" a prática de crimes em uma eventual candidatura de Temer. 


Raquel Dodge apresentou ao STF nova manifestação para que Edson Fachin receba a denúncia contra Geddel e Lúcio Vieira Lima por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões.

A defesa dos irmãos entrou com recurso para tentar evitar a ação penal. Também são alvo da ação a mãe dos políticos, Marluce Vieira Lima, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz.

A réplica da PGR contesta a alegação dos advogados de que a denúncia é frágil, por não descrever adequadamente o fato criminoso. Dodge defende que a narrativa da denúncia delimita, especifica e aponta a participação de cada um dos acusados no contexto criminoso.

Além disso, de acordo com a peça, as diversas provas apresentadas nas denúncias são conexas e servem para esclarecer um esquema “de corrupção sistêmica e de lavagem de dinheiro, em que a apreensão dos 51 milhões de reais — a maior da história criminal deste país — é o momento mais visível e eloquente”.

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