O juiz Marcus Vinicius Reis
Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, negou pedido de prisão
preventiva de Geddel Vieira Lima, José Yunes, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo
Alves, Rodrigo Rocha Loures, além do ex-assessor parlamentar Altair Alves Pinto.
O pedido de prisão foi feito
tendo como base o inquérito do "quadrilhão do PMDB", no qual todos
eles se tornados réus. O Ministério Público Federal sustenta a possibilidade de
uma candidatura de Temer à reeleição como um dos argumentos para o pedido de
prisão.
O juiz argumentou que não há
como "presumir" a prática de crimes em uma eventual candidatura de
Temer.
Raquel Dodge apresentou ao
STF nova manifestação para que Edson Fachin receba a denúncia contra Geddel e
Lúcio Vieira Lima por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$
51 milhões.
A defesa dos irmãos entrou
com recurso para tentar evitar a ação penal. Também são alvo da ação a mãe dos
políticos, Marluce Vieira Lima, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa
Filho e os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira
do Couto Ferraz.
A réplica da PGR contesta a
alegação dos advogados de que a denúncia é frágil, por não descrever
adequadamente o fato criminoso. Dodge defende que a narrativa da denúncia
delimita, especifica e aponta a participação de cada um dos acusados no
contexto criminoso.
Além disso, de acordo com a
peça, as diversas provas apresentadas nas denúncias são conexas e servem para
esclarecer um esquema “de corrupção sistêmica e de lavagem de dinheiro, em que
a apreensão dos 51 milhões de reais — a maior da história criminal deste país —
é o momento mais visível e eloquente”.
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