No final da tarde dessa
segunda-feira dia 03 de Dezembro, por volta das 16:00 horas, uma forte chuva
que caiu no município de Jucuruçu deixou um rastro por onde passou. Logo no
inicio da noite moradores da zona rural de Jucuruçu começavam a mandar fotos e vídeos
via whatsapp da situação que se encontrava suas propriedades e estradas que dão
acesso ao interior do município.
Por volta das 18:00 horas um
córrego conhecido como Córrego do Chumbo, que corta uma grande extensão do
município, começou a subir rapidamente o nível da água, em pouco tempo as duas
pontes que dão acesso ao centro da cidade foram cobertas por muitos objetos
trazidos pela forte enchente que passou por cima das duas pontes, um dos corre
mão da ponte que fica na chegada da cidade logo foi levado pela força da água.
Moradores da Rua trindade uma
das principais vias de acesso ao centro tiveram suas casas invadidas pela forte
enchente, o rio chegou com tanta força que derrubou o muro de uma das casas
vizinhas a ponte, uma moradora conhecida como Marlene teve sua casa invadida
também chegando a perder todos os moveis, ela foi socorrida por moradores que
logo que viram uma transmissão ao vivo pelo Facebook correram para socorrer os
vizinhos.
Segundo informações, a
enchente invadiu pelo menos seis casas, e a água chegou a quase um metro de
altura. Ainda de acordo com relatos de moradores, portas de algumas casas tiveram
que serem arrombadas para tentar salvar móveis e eletrodomésticos, além disso,
um supermercado e uma loja também ficaram alagados.
Uma represa transbordou e a
água tomou conta das ruas, como foi possível ver na rua Trindade, alguns
moradores tentando atravessar com a água na cintura.
Moradores relataram que a
última enchente foi ano de 2013, mas não teve a mesma proporção que está.
Barreiras caíram em pelo menos dois trechos da BA-284, nas proximidades da
divisa com Itamaraju.
Ainda na Rua Trindade mais dois comerciantes
tiveram suas lojas invadidas pela água, uma moradora de aproximadamente 72 anos
de idade ( Dona Rosinha ), teve toma por muita lama, seus vizinhos Aílton Dias
e Josefina que moram num prédio e também tiveram dificuldades para saírem, a
diretora da creche municipal Leide Vieira, teve sua casa tomada por muita lama
e perdeu vários móveis e objetos.
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