O ataque foi um dos dois
casos de agressão a professores registrados na cidade na sexta-feira (22)
envolvendo alunos menores de idade na cidade de Lins, interior de São Paulo.
O professor, Paulo Procópio,
que dá aulas de história e geografia há três anos na escola estadual Otacílio
Sant’anna, no Parque Alto de Fátima, foi agredido a socos por um aluno de 14
anos dentro da sala de aula.
“Estou horrorizado. A gente
sempre ouvia falar em casos de violência dentro de salas de aula, mas confesso
que nunca imaginei passar por isso. Já estava decepcionado com a falta de
respeito dos alunos, mas essa agressão foi demais”, disse ao G1.
Paulo Procópio ainda se
recupera dos ferimentos no rosto que sofreu após ser agredido pelo aluno. Ele
precisou levar seis pontos cirúrgicos no rosto e mais dois no supercílio para
fechar os cortes provocados pelos socos desferidos pelo aluno e também pelo
caderno que foi atirado durante o ataque.
O professor de 62 anos,
anunciou que pretende abandonar a profissão. A decisão foi tomada após 20 anos
de magistério, após a agressão que sofreu por parte de um aluno de 14 anos,
dentro da sala de aula.
Na escola estadual Fernando
Costa, no Centro de Lins, um professor de 41 anos e um cuidador, de 23, foram
agredidos e ameaçados por um aluno de 12 anos.
Segundo relatos do professor,
o aluno extava exaltado na sala de aula porque não tinha caneta. Então, o
professor teria dado uma caneta para o menor, que jogou o objeto no chão. Ainda
segundo o registro policial, o educador pediu para que o estudante saísse da
sala de aula, momento em que começou a confusão.
De acordo com o boletim, o
aluno partiu para cima do professor com tapas e socos, provocando lesões nos
braços. Um cuidador da escola tentou apartar a confusão e também foi atingido.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o aluno ameaçou o professor de morte.
Os dois casos foram
registrados na Polícia Civil que informou que vai encaminhar os dois casos de
agressão contra professores na segunda-feira (25) para a Vara da Infância e
Juventude.
Em nota, a Secretaria
Estadual de Educação informou que "realiza trabalho junto a crianças em
situação de vulnerabilidade social para coibir situações de violência nas
escolas"./G1
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