O número de casos de dengue,
doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, cresceu 301,4% em relação ao
mesmo período do ano de 2018. Até o dia 16 de fevereiro deste ano, foram
notificados 3.725 casos em 123 municípios da Bahia. Feira de Santana (distante
109 km de Salvador) lidera com 1.520 registros e quatro óbitos causados pela
doença. Outros dois óbitos foram confirmados, um na capital baiana e outro em
Candeias (Região Metropolitana de Para evitar surtos da doença, a Secretaria da
Saúde do Estado da Bahia (Sesab) solicita que os municípios realizem mutirões
de limpeza, com atividades de vistoria e remoções de focos do vetor nas
residências, junto à caminhadas de conscientização e distribuição de materiais
informativos.
Já foram distribuídos 7.400
kits pelo governo da Bahia para serem utilizados pelos agentes de controle de
endemias dos 417 municípios. Cada kit é composto de 26 itens, como pesca larva,
pipetas de vidro, tubos de ensaio, álcool, esponja, lanterna de led
recarregável, bacia plástica, dentre outros materiais. A distribuição desses
kits é um apoio essencial aos municípios, considerando que a maioria tem
dificuldades para aquisição de bens e equipamentos ou escassez de recursos.
Sintomas
O primeiro sintoma da doença
é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a
7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações,
prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Também
pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. Em caso de suspeita população deve
procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.
Nos dias que antecedem o
Carnaval, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado realiza a
pulverização de inseticida (UBV) com carros fumacê nos circuitos Dodô e Osmar.
A pulverização teve início nesta sexta-feira, 22, e será em dois ciclos, com
intervalo de três dias.
Após o Carnaval, a partir do
dia 11 de março, também será aplicado o fumacê, com dois ciclos e intervalo de
três dias. O objetivo desse trabalho é o controle do mosquito Aedes aegypti,
responsável por transmitir doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya e que pode
também ser vetor para transmissão da febre amarela.
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