Roberto Mendes Souza Mombelli, ex-funcionário da Prefeitura Municipal de Jacinto, vai responder judicialmente pelos crimes de calúnia e difamação. Ele é acusado de gravar áudios com conteúdo difamatório contra o gestor e compartilhar na rede social WhatsApp.
Nas gravações, que viralizaram nos grupos do aplicativo de mensagem instantânea, Roberto acusa o prefeito de ter interrompido os trabalhos da balsa de Jacinto, que faz a travessia sobre o rio Jequitinhonha, de forma proposital para desviar dinheiro público com a pintura da embarcação. O acusado ainda afirmar categoricamente que as tintas usadas na pintura do veículo foram roubadas da Secretaria Municipal de Educação.
O prefeito Junior de Denir, que tomou conhecimento dos áudios na noite dessa quarta-feira, dia 05 de maio, registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia CIivil de Jacinto e ainda comunicou o fato ao Ministério Público Estadual. Além do processo criminal, o gestor ainda está movendo uma ação civil por danos morais contra o acusado.
Através de sua assessoria, o prefeito informou que a Balsa de Jacinto foi apreendida e lacrada pela Marinha do Brasil devido inúmeras irregularidades cometidas no processo de compra e montagem da embarcação. “A balsa estava funcionando de forma irregular desde 2014, colocando em risco a vida das pessoas que a utilizam, com problemas estruturais, erros de solda, casco danificado, além de não possuir laudo técnico e nenhum documento que autorize seu funcionamento, nem registro junto à Marinha do Brasil”, afirmou a assessoria em nota enviada a nossa reportagem. A nota ainda diz que o município já contratou uma engenheira Naval e já iniciou os trabalhos necessários para que a embarcação seja registrada e volte a operar.
Crime pode ter tido motivação política
Roberto Mendes Souza Mombelli trabalhou na prefeitura de Jacinto na gestão do ex-prefeito-interino Dai da Saúde, candidato derrotado nas últimas eleições e adversário político do prefeito Junior de Denir. De posse desta informação, a polícia civil deverá seguir a linha de investigação de que o crime que ele está sendo acusado de cometer tenha motivação política.
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