Com 10.222 novos casos
confirmados de covid-19, o Brasil chegou a 145.328 pessoas infectadas, um
aumento de 7,5% em relação a ontem(7), quando foram registradas 135.106 pessoas
nessa condição. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira
(8).
O número foi o segundo mais
alto, abaixo apenas do recorde de quarta-feira(6), quando os novos casos
atualizados somaram 10.503. Do total de casos confirmados, 76.134 estão em
acompanhamento (52,4%), 59.297 estão recuperados (40,8%) e 1.852 mortes estão em
investigação.
O Brasil bateu novo recorde
de mortes nas últimas 24h, com 751. A marca de 9.897 representou um acréscimo
de 8,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 9.146 falecimentos. O
número levou a um novo patamar, depois de uma semana na casa dos 600 óbitos ao
longo da semana. A letalidade ficou em 6,8%.
Segundo o boletim
epidemiológico divulgado nesta noite, até hoje foram identificadas 107 mil
hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cerca de 606% em
relação ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 27.086 são por covid-19,
sendo 37.101 classificados como não especificados e 38.096 em investigação. Ou
seja, o número de hospitalizações pode crescer caso essas investigações atestem
o diagnóstico de infecção com o novo coronavírus.
Sobre o perfil das
hospitalizações por covid-19, 54,8% são brancos, 36,3% são pardos, 6,7% são
pretos, são 1,9% amarelos e 0,3%, indígenas.
São Paulo se mantém como
epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos
(3.416). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.503), Ceará (966),
Pernambuco (927) e Amazonas (874).
Além disso, foram registradas
mortes no Pará (515), Maranhão (330), Bahia (183), Espírito Santo (165), Minas
Gerais (139), Paraíba (114), Alagoas (108), Paraná (106), Rio Grande do Sul
(91), Rio Grande do Norte (81), Santa Catarina (63), Amapá (66), Goiás (49),
Rondônia (39), Acre (38), Piauí (37), Distrito Federal (37), Sergipe (28),
Roraima (16), Mato Grosso (14), Mato Grosso do Sul (11), e Tocantins (9).
Os estados com maior
incidência (número de casos por um milhão de habitantes) são o Amapá (2.746),
Amazonas (2.588), Roraima (1.684), Ceará (1.638) Acre (1.335) e Pernambuco
(1.212).
Boletim epidemiológico -
Ministério da Saúde
Leitos
Na entrevista coletiva no
Palácio do Planalto, a secretária substituta de Atenção à Saúde do Ministério
da Saúde, Cleusa Bernardo, explicou que o órgão não conseguiu êxito nos editais
para a contratação de dois mil novos leitos anunciados no mês de abril. Até o
momento, foram locados 540 leitos aos estados.
“A empresa que tinha feito o
compromisso de entregar 2.540 leitos não conseguiu. Já estamos no 3º edital
para entregar o restante”, explicou.
Além disso, também não saiu,
até o momento, o levantamento de ocupação de leitos. No dia 14 de abril, o
ministério editou norma que obriga os hospitais a fornecerem essas informações
às respectivas secretarias de saúde.
“Em relação à
disponibilização dos leitos, está prevista para semana que vem um painel em que
vamos colocar os dados. Dos hospitais, já tivemos preenchimento do sistema por
416 unidades. E por que a dificuldade? Porque os hospitais estão
sobrecarregados nos atendimentos. Não é fácil para eles ter tempo de fazer essa
informação, eles estão encontrando dificuldades”, justificou Cleusa Bernardo.
De acordo com a gestora,
foram habilitados novos 116 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).
Para cada um, a receita diária será de R$ 1,6 mil. A habilitação consiste no
custeio pelo governo federal de leitos abertos pelos estados e municípios. Uma
lista de quantos leitos cada estado recebeu pode ser conferida no site do
Ministério da Saúde.
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