A prefeitura de Itaetê emitiu nesta sexta-feira, 26 de março, uma nota sobre o caso da criança que foi desenterrada e levada de volta ao hospital depois que um pastor evangélico disse à família que a criança estaria viva.
Gerson Neves dos Santos, pai da menina, apontou que sua filha estava viva, mas que morreu por falta de atendimento nos hospitais que procurou.
“Por conta do atestado de óbito que recebemos no hospital de Itaetê, lá em Mucugê eles não atenderam a criança. A mãe levou para Iaçu, lá também eles não atenderam. Foi passando o tempo demais e minha filha estava viva sim, só não achou o atendimento que precisava e acabou não resistindo”, declara o pai da criança.
Em nota, a prefeitura informou que a criança havia falecido após tentativas de reanimação feitas na unidade de saúde e que mesmo após os profissionais atestarem que a criança não tinha sinais vitais, os familiares levaram o corpo novamente ao hospital onde a equipe médica confirmou, pela segunda vez, o óbito da menina.
“Pela ficha de atendimento, a criança chegou a unidade hospitalar sem sinais vitais, sendo assistida prontamente pela equipe que tentou incansavelmente reanimá-la por mais de 30 minutos seguindo as manobras de reanimação cardiopulmonar, infelizmente não respondendo aos procedimentos realizados, constatando assim o óbito da menor”, diz trecho da nota.
Após a retirada do corpo da
criança do cemitério, ele foi levado para hospitais das cidades de Mucugê e
Iaçu, que também afirmaram que a criança não tinha sinais vitais
A ocorrência foi registrada na Delegacia Territorial de Itaberaba e foi encaminhado à unidade de Itaetê, onde aconteceu a “revelação” do pastor, para apuração do caso.
A Polícia Civil disse que, como a causa da morte da garota não estava definida no laudo, expediu as guias para a perícia, que vai definir o motivo do óbito./SulbahiaNews
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