O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), Alessandro Stefanutto, foi exonerado do cargo após o avanço de uma
operação que investiga fraudes dentro da autarquia. A decisão foi confirmada
pelo governo federal nesta quarta-feira (24), após a deflagração da ação
conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).
As investigações
apontam para um esquema de corrupção que envolvia a concessão irregular de
benefícios e manipulação de processos internos. Embora Stefanutto ainda não
tenha sido formalmente acusado, a gravidade dos fatos e a necessidade de
preservar a credibilidade do INSS motivaram seu afastamento imediato.
Stefanutto assumiu
o comando do INSS em meio à promessa de modernização do órgão e enfrentava o
desafio de reduzir a fila de espera por benefícios. Contudo, a gestão foi
marcada por denúncias e pressões políticas.
Em pronunciamento,
o Palácio do Planalto informou que uma auditoria rigorosa será realizada, com o
objetivo de identificar os responsáveis e reforçar os mecanismos de controle e
transparência.
A exoneração de
Stefanutto marca o início de uma reestruturação no INSS, com foco no combate à
corrupção e na recuperação da confiança da população no sistema de seguridade
social.
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