A interdição da
ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101 (BA), já causa transtornos há
semanas, afetando o transporte de cargas e a rotina de milhares de pessoas. O
DNIT descartou a reforma da estrutura atual e confirmou a construção de uma
nova ponte, com previsão de licitação em 30 dias. Porém, mesmo no melhor
cenário, a obra levará pelo menos 12 meses – e pode atrasar, como é comum em
projetos federais.
Enquanto isso, o único caminho disponível é
o chamado "desvio da Veracel", uma estrada de terra que
virou um caos após as chuvas. Sem asfalto, sinalização ou manutenção, o trajeto
se transformou em um lamaçal perigoso, com relatos de veículos atolados e
engarrafamentos que se estendem por horas. A viagem entre Itabuna e Porto
Seguro, que normalmente dura cerca de quatro horas, agora pode levar mais do
que o dobro desse tempo. Passageiros de ônibus sofrem com trechos esburacados e
viagens intermináveis.
Projeto ampliado, mas
solução ainda distante.
A futura ponte terá quatro faixas,
antecipando a duplicação da BR-101. No entanto, até que fique pronta, a
população terá de enfrentar o desvio precário. O DNIT informou que só fará
melhorias na rota alternativa depois que as chuvas diminuírem, o que pode
demorar semanas.
Consequências do problema:
✔ Custos mais
altos – Transportadoras e comerciantes arcam com gastos extras
devido aos atrasos.
✔ Risco
constante – Estrada irregular e falta de iluminação aumentam os
acidentes.
✔ Turismo
afetado – Acesso difícil desestimula visitantes a cidades como
Porto Seguro.
Enquanto a nova ponte não sai do papel, moradores e caminhoneiros cobram ações imediatas para melhorar o desvio, que hoje é sinônimo de lentidão e perigo. A demora na obra preocupa, já que qualquer imprevisto pode prolongar ainda mais o sofrimento de quem depende da rodovia.
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