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terça-feira, 20 de maio de 2025

Passageiros da Águia Branca Estão Há Horas Parados em São João do Paraíso Sem Resposta da Empresa

Bom dia, pessoal.

Hoje é dia 18 de maio, são agora 10 horas da manhã, e estamos aqui parados em um lugar chamado São José, no município de São João do Paraíso.

Estamos nesses ônibus da Águia Branca com destino a Teixeira de Freitas – aquele outro vai para Porto Seguro.

Estamos aqui desde as 5 horas da manhã, aguardando que o setor de logística da Águia Branca decida se vai desviar o ônibus para pegar a estrada em direção a Itapetinga e Vitória da Conquista, pela BR-116, para depois retornar e deixar os passageiros em Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis e outras cidades atendidas pela empresa, ou se vamos continuar parados, aguardando que o governo da Bahia tome vergonha na cara e mande arrumar a BA que dá acesso à ponte construída pela Veracel – única rota alternativa para alcançarmos, via BR-101, o extremo sul da Bahia.

É uma vergonha:

  • Primeiro, do governo federal, que deixou uma ponte importante, de ligação norte-sul do país, chegar ao ponto de ser interditada, sem oferecer nenhuma outra alternativa;
  • Vergonha também do governo da Bahia – ambos coincidentemente do PT – que, mesmo ciente da interdição, não tomou nenhuma providência para reparar a via;
  • E agora, a incompetência da Águia Branca, uma empresa com setor de logística, mas incapaz de encontrar uma solução para os seus passageiros.

Essas outras empresas aqui, coitadas, são menores, nem motorista reserva têm. Esta aqui tem dois funcionários, e eles, coitados, não sabem o que fazer. Enquanto isso, aqui estão: famílias, idosos, crianças, todos abandonados. Gente sem dinheiro para pegar um táxi, para tentar atravessar a pé a ponte e seguir viagem por outros meios.

Agora estão tentando arrumar um paliativo: pagar o almoço das pessoas, enquanto todos seguem aqui no aguardo.


A denúncia escancara o descaso com os passageiros que dependem do transporte rodoviário para se deslocar no interior da Bahia e de Minas Gerais.

Além da responsabilidade dos governos federal e estadual, a situação revela falhas graves na logística da empresa de transportes, que deveria oferecer soluções rápidas e seguras para seus clientes.

A população clama por providências urgentes. Enquanto isso, famílias seguem à beira da estrada, à espera de respostas.

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