Quinta-feira, 22 de maio de 2025 - Um episódio revoltante ocorrido em Jucuruçu,
no extremo sul da Bahia, acendeu o alerta da população. Uma criança foi mordida
por um cachorro solto na rua, gerando indignação nos familiares e preocupação
na comunidade. O pai da vítima, visivelmente abalado, cobrou providências
imediatas das autoridades e denunciou a omissão do poder público diante do
aumento alarmante do número de cães soltos pelas vias da cidade.
O caso repercutiu rapidamente e chegou até à
Câmara de Vereadores, onde foi tema de discussão acalorada. Moradores relataram
que a situação está fora de controle, com cães perambulando por todos os
bairros, sem qualquer tipo de controle sanitário ou abrigo municipal.
“A cidade está largada. Esses cachorros estão
em toda parte e ninguém faz nada. Só vão agir quando acontecer uma tragédia
maior?”, desabafou o pai da criança atacada.
Vale lembrar que a Lei Federal nº
9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) e o Código de Posturas
do Município de Jucuruçu, especialmente no artigo que trata da guarda
responsável de animais, proíbem expressamente a permanência de cães soltos em
vias públicas sem a condução de seus responsáveis. O Código determina que cabe
à Prefeitura fiscalizar, recolher e garantir o bem-estar desses animais,
protegendo também a população de possíveis ataques.
Contudo, a realidade mostra o contrário. A
prefeitura tem sido acusada de omissão, fazendo "vista grossa" para o
problema, como afirmam moradores. O descaso estaria deixando a “cachorrada à
Deus dará”, sem políticas públicas de castração, recolhimento ou campanhas
educativas de adoção e responsabilidade animal.
Diante do silêncio do prefeito e da falta de ações concretas, cresce o clamor popular por medidas urgentes. A população exige que o poder público cumpra seu papel, garantindo segurança e dignidade tanto para os cidadãos quanto para os animais abandonados. Até o fechamento desta reportagem, a prefeitura de Jucuruçu não se manifestou sobre o caso.
Da Redação Jucurunet
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