O município de Jucuruçu vive uma grave crise
administrativa sob o comando do prefeito Arivaldo de Almeida Costa, o (Lili). Uma
das decisões mais polêmicas da atual gestão é a retirada do 'CARRO DA SAÚDE' que
atendia os distritos de São João da Boa Nova (Palha), Itamarati (Pão) e Água
Limpa. A decisão afetou dezenas de famílias, que agora estão sem transporte
para atendimentos médicos essenciais.
A justificativa da
prefeitura seria a recusa em pagar um salário justo ao motorista. Moradores
relatam sentimento de abandono e revolta diante do descaso.
"Meu menino vive doente e precisa de cuidados
constantes. Sem esse carro, ficou impossível levá-lo até o médico. Estamos
esquecidos pelo poder público", desabafou Dona M. D. da Palha.
"Meu pai tem mais de 80 anos, precisa de remédios
controlados e consulta frequente. O transporte era a única alternativa. Agora,
não temos mais nada. Isso é uma vergonha para qualquer gestor," disse J. S. produtor rural de Itamarati.
"Não é só um carro, é um direito. Estão tirando
de nós o mínimo que a saúde pública deveria garantir. Minha filha precisa de
tratamento," afirmou R. T,
moradora de Água Limpa.
"A gente batalha na roça, paga imposto e não
recebe o básico de volta. A desculpa de não pagar motorista não cola. Isso é
irresponsabilidade com a vida da população," disse o lavrador A. de Jesus.
A atitude da
gestão municipal levanta dúvidas sobre a prioridade dada aos serviços
essenciais e à correta aplicação dos recursos públicos. A crise evidencia a
instabilidade financeira da prefeitura, a falta de valorização dos servidores e
a ausência de diálogo com a população.
Diante disso,
cresce a cobrança por parte da sociedade e da imprensa para que o serviço seja
restabelecido com urgência. O povo de Jucuruçu exige respeito e dignidade. A
saúde pública não pode ser negligenciada por má gestão ou falta de compromisso.
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