Comunidades rurais denunciam abandono
da gestão e enfrentam dificuldades para acessar atendimentos médicos
essenciais. População exige resposta do prefeito Arivaldo de Almeida Costa.
Serviço essencial segue ausente nas
comunidades
Moradores das comunidades de Itamarati
e São João da Boa Nova, na zona rural do município de Jucuruçu,
extremo sul da Bahia, denunciam a interrupção do transporte público de
pacientes para atendimentos de saúde. Segundo os relatos, há meses não há
veículo disponível para conduzi-los até a sede do município ou outras cidades
onde haja suporte hospitalar adequado.
A situação afeta diretamente pacientes em tratamento contínuo, gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. Sem o transporte da saúde, muitos precisam arcar com custos de transporte particular ou recorrer a caronas, ficando sujeitos a riscos e até a perderem seus atendimentos.
População clama por respeito e dignidade
A falta de assistência tem gerado indignação
entre os moradores, que se sentem esquecidos pela atual gestão municipal. O
prefeito Arivaldo de Almeida Costa é alvo de críticas por
suposta negligência e omissão quanto às necessidades das regiões mais afastadas
do município.
“Já perdemos várias consultas por não termos como nos deslocar. Minha mãe tem acompanhamento médico e não tem mais como ir. É uma situação humilhante”, lamentou uma moradora de Itamarati, que preferiu não se identificar.
Nova frota de veículos, mas sem
atender a quem precisa.
Outro ponto que revolta a população é o fato
de que a Prefeitura adquiriu recentemente uma nova frota de automóveis.
Apesar da ampla divulgação da conquista, os veículos, segundo os moradores, não
estão sendo usados para suprir a carência das comunidades rurais.
“De que adianta comprar carros novos se continuam escondidos e o povo segue sem transporte?”, questionou um morador de São João da Boa Nova.
Ano eleitoral aumenta revolta popular
Com a proximidade das eleições, cresce a
insatisfação da população em relação à postura da gestão municipal. Moradores
apontam incoerência entre a ausência de políticas públicas nas comunidades e o
pedido de votos feito por membros da administração.
“Agora, com a chegada das eleições, o prefeito ainda tem a audácia de pedir votos, como se tudo estivesse bem”, afirmou um morador indignado.
Direito à saúde é garantido por lei
Além da questão estrutural, a ausência do
transporte da saúde fere um direito básico garantido pela Constituição Federal:
o acesso universal e igualitário à saúde pública. Para os moradores, o descaso
evidencia falta de compromisso com o bem-estar da população mais vulnerável.
As comunidades de Itamarati e São João da Boa
Nova seguem aguardando uma resposta imediata e concreta do poder público. O
povo pede mais do que promessas: exige respeito, dignidade e ação.
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