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domingo, 3 de agosto de 2025

Mestre Bacural, do Prado-BA, lidera apresentação marcante no Dia da Capoeira em Jucuruçu

 

Jucuruçu, 3 de agosto de 2025 – O município viveu um momento especial neste domingo com uma linda apresentação realizada por capoeiristas locais, em comemoração ao Dia da Capoeira. A atividade, liderada pelo respeitado Mestre Bacural, da cidade do Prado, Bahia, atraiu a atenção da comunidade e emocionou o público com a beleza, a força e a energia dessa expressão cultural afro-brasileira que une dança, luta, música e tradição.

O evento contou com a participação de crianças, jovens e adultos, que formaram a tradicional roda e exibiram sua habilidade com gingas, acrobacias e toques ritmados de berimbau, atabaque e pandeiro. A atmosfera era de celebração e respeito à ancestralidade.

Capoeira não é só ginga. É história, é cultura, é resistência. Cada movimento conta uma parte da luta dos nossos antepassados", afirmou Mestre Bacural, que há anos se dedica ao ensino e à preservação da capoeira no extremo sul baiano.

Mais do que um espetáculo, o momento foi uma verdadeira aula de história viva. A capoeira tem suas raízes no século XVII, criada pelos africanos escravizados trazidos ao Brasil, principalmente das regiões de Angola e Congo. Nascida como uma forma de resistência, disfarçada em dança para enganar os senhores de engenho, a capoeira foi desenvolvida em senzalas, quilombos e nas comunidades negras como símbolo de luta e liberdade.

Em alusão ao Dia do Capoeirista, comemorado em 13 de agosto, o município de Jucuruçu recebeu com alegria a presença do Mestre Bacurau, da cidade do Prado, em uma homenagem promovida pela Escola Turma do Bagageiro. 

O mestre, que fez uma fala breve e simbólica. “Quero agradecer em nome da Escola Turma do Bagageiro. É uma pequena homenagem, um pequeno momento que temos em torno da capoeira. Agradeço a todos os capoeiristas do mundo, do Brasil, e pelo nosso dia. Axé para todos”, declarou Bacurau. 

A ação celebrou não apenas a data, mas também a importância histórica e cultural da capoeira, que representa resistência, identidade afro-brasileira e educação. O evento destacou o papel dos mestres e praticantes que mantêm viva essa tradição em toda a região. 

Com simplicidade e força simbólica, a homenagem reforçou o valor da capoeira como instrumento de transformação social e cultural.

Em Jucuruçu, a apresentação deste domingo reforçou o compromisso da comunidade com a valorização das raízes culturais. Mestre Bacural, junto a seus alunos e apoiadores, agradeceu o carinho do povo jucuruçuense e reforçou a importância de manter viva essa tradição que representa tanto a história quanto o futuro do nosso povo.

Da Redação Jucurunet

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