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sexta-feira, 21 de março de 2014

Acusado de matar criança em Trancoso é condenado a 37 anos

Luzinê Araújo Santos, 30 anos, foi condenado pelo júri popular.
Luzinê Araújo Santos, 30 anos, foi condenado pelo júri popular.

Luzinê Araújo Santos, 30 anos, foi condenado na noite de quinta-feira (20), em Porto Seguro, a 37 anos e meio de prisão por homicídio triplamente qualificado, em um julgamento que durou cerca de 11 horas. O homem é acusado de ter abusado sexualmente e matado, com requintes de crueldade, a menina Cloé Muratori Paroli, na época com três anos.
Segundo a acusação, logo após o crime, em dezembro de 2008, o acusado confessou ter matado a garotinha e assinou um termo interrogatório, mas, três anos depois, em uma audiência, ele negou.
O ex-caseiro, que permaneceu com a cabeça baixa durante todo o julgamento, afirmou que não cometeu o crime e disse ao juiz que assinou o termo do primeiro depoimento porque é analfabeto.
O acusado manteve a cabeça baixa durante o júri
O acusado manteve a cabeça baixa durante o júri
Familiares da vítima, entre eles os pais de Cloé, permaneceram no fórum durante todo dia acompanhando a audiência e se emocionaram em diversos momentos.
O público presente, que lotou o auditório do fórum, aplaudiu de pé ao ouvir a sentença proferida pelo juiz André Marcelo Strogenski. A mãe de Cloé se mostrou aliviada. ‘Não vai trazer minha filha de volta, mas justiça foi feita’, disse Luciana de Vasconcelos Macedo Muratori, 37 anos.
Quando estava sendo levado para o presídio, Luzinê negou o crime. “É injustiça o que eles fizeram. Pegaram a pessoa errada”, declarou.
Luzinê Araújo Santos, 30 anos, foi condenado na noite de quinta-feira (20), em Porto Seguro, a 37 anos e meio de prisão por homicídio triplamente qualificado, em um julgamento que durou cerca de 11 horas. O homem é acusado de ter abusado sexualmente e matado, com requintes de crueldade, a menina Cloé Muratori Paroli, na época com três anos.
Segundo a acusação, logo após o crime, em dezembro de 2008, o acusado confessou ter matado a garotinha e assinou um termo interrogatório, mas, três anos depois, em uma audiência, ele negou.
O ex-caseiro, que permaneceu com a cabeça baixa durante todo o julgamento, afirmou que não cometeu o crime e disse ao juiz que assinou o termo do primeiro depoimento porque é analfabeto.
Familiares da vítima, entre eles os pais de Cloé, permaneceram no fórum durante todo dia acompanhando a audiência e se emocionaram em diversos momentos.
O público presente, que lotou o auditório do fórum, aplaudiu de pé ao ouvir a sentença proferida pelo juiz André Marcelo Strogenski. A mãe de Cloé se mostrou aliviada. ‘Não vai trazer minha filha de volta, mas justiça foi feita’, disse Luciana de Vasconcelos Macedo Muratori, 37 anos.
Quando estava sendo levado para o presídio, Luzinê negou o crime. “É injustiça o que eles fizeram. Pegaram a pessoa errada”, declarou.
O crime
O crime aconteceu quando a família, que morava na Nova Zelândia, passava férias em um condomínio de Trancoso. Na época, Luzinê trabalhava como caseiro do condomínio.
A dor da mãe era visível durante o processo de condenação.
A dor da mãe era visível durante o processo de condenação.
A criança era brasileira e, até o mês anterior ao crime, morava com os pais na Nova Zelândia. A mãe é paulista e o pai neozelandês. Na viagem a Trancoso, a família comemorava a mudança recente e definitiva para São Paulo. Hoje, sem Cloé Muratori Paroli, os pais decidiram morar na Austrália com outros dois filhos.
A sessão, que teve início por volta das 10h, foi presidido pelo juiz André Marcelo Strogenski. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Bruno Gontijo. Por intermédio da Defensoria Pública do Estado, Luzinê Santos teve como advogado de defesa o criminalista José Renato Bernardes da Costa. Já a família da vítima contratou o advogado Loredano Aleixo Pereira Santos Júnior. Sete pessoas compuseram o júri – seis mulheres e um homem.
O crime aconteceu quando a família, que morava na Nova Zelândia, passava férias em um condomínio de Trancoso. Na época, Luzinê trabalhava como caseiro do condomínio.
Momento da divulgação da sentença.
Momento da divulgação da sentença.
A criança era brasileira e, até o mês anterior ao crime, morava com os pais na Nova Zelândia. A mãe é paulista e o pai neozelandês. Na viagem a Trancoso, a família comemorava a mudança recente e definitiva para São Paulo. Hoje, sem Cloé Muratori Paroli, os pais decidiram morar na Austrália com outros dois filhos.
A sessão, que teve início por volta das 10h, foi presidido pelo juiz André Marcelo Strogenski. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Bruno Gontijo. Por intermédio da Defensoria Pública do Estado, Luzinê Santos teve como advogado de defesa o criminalista José Renato Bernardes da Costa. Já a família da vítima contratou o advogado Loredano Aleixo Pereira Santos Júnior. Sete pessoas compuseram o júri – seis mulheres e um homem./Radar64

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