Colégio Estadual Monte Pascoal, em Eunápolis
A greve nacional deflagrada nesta segunda-feira (17) nas escolas das redes estadual e municipal, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), tem na área da Direc8, que abrange Eunápolis e outros nove municípios, a adesão de quase 100% dos professores.
De 471 escolas, apenas duas estão funcionando: a Baden Power, no bairro Moisés Reis, em Eunápolis e a Escola Indígena, na Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. As outras 469 estão paradas.
São mais de 4.700 professores de braças cruzados, atendendo a convocação da CNTE e dos sindicatos, as APLBs, que deixam mais de 110 mil alunos sem aulas.
Desse total, 30 escolas e mais de 700 professores são da rede pública estadual e o restante das redes municipais.
Na pauta nacional, os docentes reivindicam o investimento dos royalties do petróleo na valorização dos educadores; 10% do PIB para a educação pública; o cumprimento da lei do piso; a votação imediata do PNE (Plano Nacional da Educação), que está no Congresso Nacional desde 2011, entre outras cláusulas.
Na pauta local – da microrregião -, os docentes exigem plano de carreira unificado; redução da jornada de trabalho – 2/3 das 40 horas em sala de aula e 1/3 em trabalho de pesquisa, para melhor preparação das aulas -; condições dignas de trabalho com construção e reforma de escolas; e a criação de escolas em tempo integral.
Em Eunápolis, os sindicatos não reivindicam 2/3 de horas na sala de aula e o 1/3 restante em pesquisa, uma vez que esse horário já está implantado.
Segundo Jovita Lima, presidente da APLB Delegacia Costa Sul - que abrange os municípios de Eunápolis, Itapebi, Itagimirim e Belmonte, 'essa é uma luta justa, porque reivindica não apenas melhorias para os educadores, mas melhorias e mais verbas para melhorar a qualidade da Educação'.
A greve terá três dias de duração. Assim, as aulas só deverão ser reiniciadas na quinta-feira, dia 20./RADAR 64
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