O lançamento do site “Caixa-preta da Saúde” pela Associação Médica Brasileira (AMB), com o intuito de relatar denúncias e auxiliar na tomada de providências no setor, não representará problemas se o assunto for o Mais Médicos, principalmente na Bahia.
A opinião é do secretário de Saúde do Estado, Washington Couto. Lançado em julho do ano passado pelo governo federal, o projeto é alvo de críticas de praticamente todas as representações médicas, desde entidades federais, conselhos e sindicatos estaduais.
Para Couto, o advento do programa diminui problemas crônicos do setor, como a falta de profissionais em áreas rurais e periferias dos grandes centros urbanos. Irregularidades no Mais Médicos, segundo o secretário, são reduzidas em relação ao todo do projeto.
“O que acontecer será infinitamente menor do que o fato de chegar até quatro milhões de baianos, com médicos com carga horária de oito horas, com um total de 530 consultas por mês”, argumenta Couto. O secretário disse que não poderá evitar alguns confrontos, mas disse que o
"Caixa-preta” pode ser um espaço de aproximação do governo com as entidades. “É claro que alguns vão tentar prejudicar o programa, mas nós queremos contribuir para um diálogo mais aberto com elas [entidades médicas], ajudando a buscar um olhar menos contaminado do Mais Médicos”, avaliou. Nesta quinta-feira (13), a Bahia habilitou 229 médicos cubanos para atuar em 103 cidades do interior, com 12 distritos sanitários indígenas contemplados./Bahia Notícias
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