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“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Vereda faz 25 anos sem muito o que comemorar

vereda

O município de Vereda, no extremo sul da Bahia, completou 25 anos de emancipação politica, mas não tem muito o que comemorar.

A sede do município – e tão somente a sede – ganhou uma infraestrutura com asfalto e sinalização pouco vista em cidades da região, mas o município tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal. Apesar de seu Produto Interno Bruto – que é a riqueza do municípios – ser maior que o de grandes municípios da região, a maioria dos veredenses é obrigada a conviver com o desemprego.

As raríssimas fontes de emprego que o município oferece vem da zona rural, do fraco comércio e da prefeitura, onde estão empregados concursados e alguns apadrinhados políticos. A movimentação bancária do município se concentra em um único posto, que faz a função de agência.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Vereda é 0,577, um dos mais baixos do extremo sul da Bahia. Dos 21 municípios Vereda ocupa o 18º lugar, de acordo com o último dado do IBGE de 2010, e só supera Jucuruçu (0,541), Guaratinga (0,558) e Itapebi (0,572).

O IDHM compreende indicadores de longevidade, educação e renda, pois entende-se que as pessoas, no lugar onde moram, precisam pelo menos ter a possibilidade de levar uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e a oportunidade de desfrutar de uma vida digna, o que, em Vereda, está longe dos padrões brasileiros.

Na Bahia, dentre 417 municípios Vereda amarga a 266ª posição. No país, de 5.570 cidades Vereda está na 4695º colocação. Publicado uma vez a cada dez anos o IDHM é medido por uma escala que vai de zero a um – quanto mais próximo de um, melhor o desenvolvimento do local.


Em contrapartida Vereda tem um PIB (Produto Interno Bruto) per capita a preços correntes, de acordo com o IBGE/2011, de causar inveja a muitos municípios do extremo sul, equivalente a R$ 8.334,90, maior do que o PIB de Itanhém, Medeiros Neto e Porto Seguro.

 Vereda já se chamou “Curindiba”

Habitada inicialmente pelos indígenas da tribo aimorés, teve por longo período uma pequena povoação de colonização branca, as famílias Lacerda, Gobira e Nonato foram as pioneiras a chegarem e começaram a construir a pequena vila. Logo depois a colonização aumentou com muitos mineiros vindo do nordeste de Minas Gerais, em especial das cidades de Almenara, Rubim e Salto da Divisa.

Denominada inicialmente de “Curindiba” (devido ser mata fechada e ter uma madeira com esse nome) logo depois passou a se chamar São Sebastião de Vereda, quando da criação do município ficou denominada apenas de Vereda. O pequeno lugarejo logo ganhou status de povoado pertencente ao município de Prado. Situada às margens do rio Jucuruçu, manteve-se estagnada até meados deste século, quando a atividade madeireira proporcionou um pequeno desenvolvimento. Hoje em dia a principal atividade produtiva é a pecuária de corte e leite.


Criado com território desmembrado de Prado por Lei Estadual nº 4838, de 24 de fevereiro de 1989, assinada pelo governador Waldir Pires, os 874,332 km² do município de Vereda faz limites com de Alcobaça, Itanhém, Medeiros Neto, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Jucuruçu, Prado e com o estado de Minas Gerais./Radar58

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