Parreiras: o primeiro passo para a Independência da Bahia
A Independência da Bahia foi um movimento que, iniciado em 1821 (mas com raízes anteriores) e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção daquela então província na unidade nacional brasileira, durante a Guerra da independência do Brasil.
Aderira Salvador à Revolução liberal do Porto, de 1820 e, com a convocação das Cortes Gerais em Lisboa, em janeiro do ano seguinte, envia deputados como Miguel Calmon du Pin e Almeida na defesa dos interesses locais. Divide-se a cidade em vários partidos, o liberal unindo mesmo portugueses e brasileiros, interessados em manter a condição conquistada com a vinda da Corte para o país de Reino Unido, e os lusitanos interessados na volta ao status anterior.
Dividem-se os interesses, acirram-se os ânimos: de um lado, portugueses interessados em manter a província como colônia; do outro, brasileiros, liberais, conservadores, monarquistas e até republicanos se unem, finalmente, no interesse comum de uma luta que já se fazia ao longo de quase um ano e que somente se faz unificada com a própria Independência do Brasil a partir de 14 de junho de 1822, quando é feita na Câmara da vila de Santo Amaro da Purificação a proclamação que pregava a unidade nacional, e reconhecia a autoridade de D. Pedro I.
Na Bahia a luta pela Independência veio antes da brasileira, e só concretizou-se quase um ano depois do 7 de setembro de 1822: ao contrário da pacífica proclamação às margens do Ipiranga, só ao custo de milhares de vidas e acirradas batalhas por terra e mar emancipou-se de Portugal, de tal modo que seu Hino afirma ter o Sol que nasceu ao 2 de julho brilhado “mais que o primeiro”. Com dados da Wikipedia.
O desfile de hoje
A Polícia Militar da Bahia (PMBA) atua com 2.511 policiais e 98 bombeiros militares durante as comemorações pela Independência da Bahia, nesta quarta-feira (2), em Salvador. O efetivo da Operação 2 de Julho foi distribuído por todo o trajeto e adjacências, inclusive nos pontos e terminais de ônibus, em barreiras de trânsito, patrulhas e duplas. O policiamento contará com o apoio da tropa especializada como o Esquadrão Águia, Esquadrão de Polícia Montada, Batalhão de Choque, Grupamento Aéreo (Graer), Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (BEPE) e as Companhias Independentes de Policiamento Especializado (CIPEs), além do Corpo de Bombeiros.
O policiamento iniciou na tarde desta terça-feira (1), em Pirajá, com a chegada do tradicional fogo simbólico, e ficará até o último dia oficial da comemoração. Entre as atividades realizadas pela Polícia Militar, está a varredura destinada a manter livres as vias por onde passará o cortejo e a distribuição das patrulhas ao longo do trajeto.
Ao todo, 98 bombeiros militares atuarão nos dois turnos, com equipes a pé e o apoio de três viaturas Auto Bomba Tanque, cinco motocicletas e uma ambulância do Salvar, que ficará de prontidão para realizar atendimento médico.
As atividades operacionais se somam à participação da PMBA nos festejos cívicos, com uma comissão oficial que acompanhará o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro.
O festejo vai contar ainda com a apresentação do Coral da PM na execução do Hino ao Dois de Julho do Estado da Bahia, acompanhado da Banda de Música Maestro Wanderley, no Largo do Campo Grande, no turno vespertino.
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