Enquanto a ex-ministra Marina Silva mantém o suspense sobre o apoio a Aécio Neves (PSDB) ou a neutralidade nas eleições, líderes do PSB e de partidos aliados na coligação socialista se anteciparam e começaram a tomar lado. Governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) se reuniu por cerca de duas horas na residência de Marina Silva, em São Paulo, junto com lideranças do partido e da Rede Sustentabilidade.
Acompanhado do ex-ministro e senador eleito do estado, Fernando Bezerra, Câmara evitou dar qualquer declaração de apoio e afirmou já ter a posição da viúva de Eduardo Campos, Renata, mas que ela será divulgada oficialmente na reunião da Executiva Nacional do PSB nesta quarta-feira (8), em Brasília. “Amanhã, vocês vão saber. De amanhã não passa”, desconversou.
O governador eleito disse apenas considerar a neutralidade uma opção ruim. O apoio ao tucano Aécio Neves é sinalizado por diversas lideranças, mas ainda enfrenta resistências. Sobre a nota de apoio a Aécio divulgada pelo irmão de Eduardo, Antônio Campos, Câmara repetiu que foi a expressão de um posicionamento pessoal e não do PSB de Pernambuco.
No partido, há um racha. Parte prefere o apoio a Dilma, a exemplo do presidente da sigla, Roberto Amaral. Outra corrente, da qual faz parte a deputada federal Luiza Erundina (SP), acha que a neutralidade é o melhor caminho. Há ainda uma parcela que defende a liberação da sigla nos estados./Do Correio
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