Aparecer

Aparecer

Siga-nos no instagram

domingo, 25 de janeiro de 2015

Doces com maconha fazem sucesso nas praias brasileiras



Tanto à beira mar quanto em festas e eventos de rua, os doces têm feito sucesso e são comercializados sem receio pelos ambulantes, que faturam até R$ 1.400 por dia. A criadora dos bolinhos com cannabis, uma curitibana de 24 anos, teve a ideia há seis meses durante uma "larica" (fome causada pelo uso de maconha).

"Haribô" em Florianópolis, "brisadeiro" ou "brigadeiro mágico" no Rio de janeiro, uma das modas do verão é a venda de produtos com maconha. Tanto à beira mar quanto em festas e eventos de rua, os doces têm feito sucesso e são comercializados sem receio pelos ambulantes, que faturam até R$ 1.400 por dia.

Em Florianópolis, cada bolinho turbinado custa R$ 7. A mistura, que também leva melado e castanha do pará, foi batizada de haribô em homenagem a um mantra que significa "seja você". A criadora dos bolinhos com cannabis, uma curitibana de 24 anos, teve a ideia há seis meses durante uma "larica" (fome causada pelo uso de maconha). Comeu o bolinho feito com nutella e castanhas e pensou: "e se eu colocasse maconha?". Foi para Florianópolis e levou o comércio.


Os principais pontos de venda são as praias de surfistas –Mole e Joaquina– e as que promovem feirinhas alternativas --Rio Tavares, Lagoa da Conceição e Campeche. Consumidores vorazes de quase 200 bolinhos por dia. No Rio de Janeiro, os vendedores de "brigadeiros para adulto" preferem manter a tradição e seguem a receita clássica: leite condensado, chocolate, manteiga e… maconha. 

Na beira da praia, fazem sucesso os "brisadeiros", vendidos a R$ 5 nos arredores do posto 9. Já em locais como a Pedra do Sal e a praça São Salvador, pontos de encontro concorridos dos jovens do centro e da zona sul da cidade, são os "brigadeiros mágicos" ou "espaciais" que fazem a cabeça da galera. Carioca, M. entrou no negócio há quatro meses. Junto com um amigo, com quem divide os lucros e a mão de obra, vende de 100 a 150 brigadeiros por noite, também a R$ 5 cada, faturando até R$ 750 no dia.

Os doces são embalados com esmero e cobertos de granulado, enchendo a vista de adultos e crianças. "Esse é brigadeiro para gente grande", avisa a um pequeno que insiste em comprar o doce. "Sempre trago os normais também, mas hoje acabou", lamenta. Já em Jurerê Internacional, em Santa Catarina, os vips e novos-ricos, conhecidos pela ostentação, preferem balinha (ecstasy). Por isso, os vendedores criaram um produto exclusivo, o óleo de maconha, por R$ 50 o frasco, que promete um relaxamento intenso do corpo. Outra novidade da temporada é o pote de Nutella com maconha, vendido a R$ 12, purinho.



Tanto no Rio quanto em Santa Catarina, a Polícia Militar diz desconhecer a venda. Durante as duas horas em que a reportagem do UOL permaneceu na praça São Salvador nenhum vendedor foi abordado pela polícia, que observava à distância a movimentação no local. Dezenas de jovens se aproximaram de M., perguntando preços e comprando doces sem serem importunados. O mesmo aconteceu na praia, em Florianópolis, onde sequer haviam policiais.

A própria M. conta nunca ter tido problemas. "Por causa de brigadeiro nunca aconteceu nada. Já tomei dura, sim, por fumar onde não devia", diz. A vendedora curitibana procura ser mais discreta na presença dos "caretas" e diz estar preparada caso seja abordada. "Dou um bolinho para o agente, não dá para sentir o gosto da maconha, mas ele vai ficar relax".

Um comentário:

  1. MAteria tendenciosa, e mal explicativa, os Brownis com maconha foram inventados a muitos anos na inglaterra e principalmente na holanda, a receita parte do principio de que qualquer alimento possa ser introduzida a maconha... 1400 por dia, vc coloca como se estivessemos traficando e isso tivesse que ser parado, .... se tem uma pagina bem visualizada use suas materias para trazer o bem, nao para atrasar alguem

    ResponderExcluir

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.