Buscando conter a crise no setor elétrica, o governo federal deve elevar o valor arrecadado por meio do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro. O sistema vem gerando nas contas de luz um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Os novos valores das bandeiras ainda não foram definidos, porém, a expectativa é que sofram aumento entre 30% e 40%. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar o tema nos próximos dias. Os recursos arrecadados por meio das bandeiras servem hoje para pagar exclusivamente o combustível usado por termelétricas contratadas pelas distribuidoras.
Ao reajustar as bandeiras, o governo pretende levantar dinheiro para bancar outros custos extras do setor, que no ano passado foram cobertos por meio de empréstimos bancários no valor de R$ 17,8 bilhões. A ideia é evitar novos empréstimos, sobre os quais incidem juros, que também serão pagos pelos consumidores.
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