O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), não tem pressa para resolver a participação do PTN em seu governo. Em entrevista ao Bocão News, na tarde desta quarta-feira (7), o gestor soteropolitano disse que não aceita pressão de partidos e somente resolverá o futuro da legenda após definir questões administrativas. “Eu não sou o tipo de prefeito que vou me pautar por pressão de partido. O PTN e todos os outros partidos sabem disso”, disse ACM Neto.
“Não posso aceitar nenhum tipo de chateação do PTN em relação à minha postura. Até porque o partido esteve comigo desde a minha vitória em 2012 e tem me ajudado a construir este projeto. Ninguém do partido me procurou para se queixar. Nossa relação é sólida”, disse o prefeito.
Segundo Neto, foi opção do PTN não debater participação no secretariado antes da eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores. “Por uma questão estratégica da Câmara não quiseram discutir com a prefeitura o seu espaço até a eleição. Essa foi a estratégia deles. Eles achavam que isso poderia enfraquecer o pleito deles no Legislativo e eu respeitei. Passada a eleição, vamos sentar e discutir”, garante.
O chefe do Executivo soteropolitano voltou a afirmar que não teve participação na eleição da presidência da Casa Legislativa. “O PTN não logrou êxito nesse pleito. Não é responsabilidade do prefeito porque desde o princípio eu disse que não iria me envolver. Respeitaria a dinâmica da Câmara e essa foi a minha postura. Mantive coerência com a minha postura e me comprometi com isso”, justificou.
O gestor afirmou que ainda há espaço para o PTN em seu secretariado, mas não será o partido que escolherá em qual secretaria deverá ficar. Ainda segundo Neto, não houve oferta e negativa de pastas, em relação a gestão da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza. “Este assunto não entrou na mesa, de oferecer e não aceitar, isso não aconteceu. O PTN sabe qual é o meu critério. Não é partido que impõe, existe uma construção que é feita para o melhor caminho da cidade”.
Para ACM Neto não há o que se discutir ainda. O momento é de criar um consenso dentro do partido para depois dialogar com a administração municipal.
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