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sábado, 7 de março de 2015

Mistério: Delegado responsável pelas investigações do assassinato de Gel Lopes deixa o caso e assume o DETRAN



Um ano sem elucidação do crime do jornalista Jeolino Lopes Xavier “Gel Lopes”, 44 anos, o delegado responsável pelas investigações Elvio Bandrão deixou o caso e assumiu o Departamento de Veículos do DETRAN-BA.

Na hierarquia o delegado Brandão é a segunda pessoa do escalão, ficando atrás apenas Maurício Bacelar, Diretor-Geral do DETRAN, que é ligado exclusivamente ao governador Rui Costa (PT). O episódio chamou a atenção dos familiares que logo não entendeu as circunstâncias da ascensão.

“Primeiro Marcus Vinícius entrega o caso alegando que ele foi acusado, o que é uma inverdade, depois o delegado que estava investigando o crime do meu pai assume um cargo alto no governo, me perdoe delatar, mas alguma coisa estranha está acontecendo” disse  o filho.

Além de todo o constrangimento em não saber nada sobre as investigações a família afirma que até hoje a perícia não revelou o teor das imagens da Praça da Bíblia, o local de saída de Gel no dia do assassinato.

“Está acontecendo um aparelhamento do sistema e não vou aceitar, Gel Lopes tinha um filho homem e isso é muito ruim para nós, uma grande covardia que estão fazendo com as nossas vidas. O secretário Municipal de Segurança e Cidadania, Bartolomeu Calheiros,  entregou as imagens em um pendrive oito dias depois do homicídio do meu pai e o então  delegado Marcus Vinícius foi e deu um “bote” no local onde armazenava os aparelhos e levou tudo para a delegacia. Quem eles estão escondendo nas imagens? Quem seguia o meu pai no dia do homicídio? Os assassinos certamente estavam na praça esperando a saída do meu pai”.

A família afirma que a paciência chegou ao extremo e que não é justo conviver com a situação aceitando a cumplicidade do estado.

“Há um material enriquecedor com a polícia, eles levaram tudo do escritório à época, sei que já conseguiram esclarecer o que aconteceu com meu pai, mas se calam porque tem gente grande e de influência política da cidade envolvida” disse.

O filho falou não confiar na imprensa local porque a grande parte silenciou para o episódio.

“Muitos colegas de imprensa foram covardes! Tenho desprezo por alguns deles, pois mataram o meu pai em suas consciências e silenciaram porque recebem migalhas daqueles que podem se ferir caso cobremos providências. Contudo não são todos, respeito  alguns, mas outros lamento profundamente a pequinês espiritual deles” disse.

Conforme relato existe um silêncio enorme que incomoda a família e que não resta dúvida de que há um aparelhamento para proteger alguém.

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“Não me relaciono com bandidos! A sociedade precisa saber que mataram o meu pai e que há um aparelhamento tentando abafar o ato estarrecedor que fizeram. Não tenho temor, pois estou cobrando aquilo que me compete. A morte do meu pai caiu em minhas costas e estou pagando um preço pelos bandidos que estão transitando livremente na sociedade” disse.

O filho finalizou afirmando não confiar na Justiça e que existe uma cumplicidade.

“É uma organização criminosa que se instalou em nossa cidade, eles estão proliferando. Onde já se viu assassinar uma pessoa da qualidade de meu pai? Gel foi vereador e era jornalista, se o mataram é porque queriam silenciá-lo de algo”./ Portal N3

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