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domingo, 12 de abril de 2015

Morre aos 90 anos o jurista e ex-ministro gaúcho Paulo Brossard


Paulo Brossard (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)
Paulo Brossard era natural de Bagé e morreu aos 90 anos (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)

Morreu na manhã deste domingo (12), aos 90 anos, o jurista e político gaúcho Paulo Brossard. Ele estava em sua residência e a causa da morte ainda não foi divulgada. Natural de Bagé, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, Brossard foi deputado estadual, deputado federal, senador, Ministro da Justiça e Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi aposentado do STF em 1994 e não voltou mais à política.

O velório de Brossard será realizado na tarde deste domingo (12), na Sala Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini. Brossard era casado com Lúcia Alves Brossard de Sousa Pinto, com quem teve dois filhos. O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, decretou luto oficial de três dias.
Paulo Brossard de Sousa Pinto nasceu no dia 23 de outubro de 1924, filho de Francisco de Sousa Pinto e de Acila Brossard de Sousa Pinto, fazendeiros e pecuaristas. Filiou-se, no final de 1945, ao Partido Libertador, quando ainda era aluno da Faculdade de Direito de Porto Alegre, e bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1947.

Ingressou no magistério em 1952, tendo lecionado na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1954, elegeu-se deputado estadual, sendo reeleito para as duas legislaturas seguintes. Em 1964 foi titular da Secretaria do Interior e Justiça do Rio Grande do Sul. Elegeu-se deputado federal em 1966, pelo MDB. Foi eleito senador em 1974 e primeiro vice-presidente do MDB em 1975.

Em março de 1978 assumiu a liderança do MDB no Senado e, naquele ano, foi lançado, pela Frente Única pela Redemocratização, candidato à Vice-Presidência da República, na chapa encabeçada pelo General Euler Bentes Monteiro. Reelegeu-se líder do MDB no Senado em 1979. Foi Consultor-Geral da República de 1985 a 1986, quando assumiu o Ministério da Justiça, onde ficou até 1989. No mesmo ano, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, vindo a aposentar-se em 1994. Atualmente, mantinha um escritório de advocacia em Porto Alegre./G1

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