A vítima estava sem roupas e não havia marcas especificas no corpo que facilitasse o reconhecimento por parte dos familiares, sem contar que já apresentava considerável estado de decomposição. Embora o reconhecimento visual seja um método aceito oficialmente pela Justiça brasileira, e que tem sido muito utilizado, é muito vulnerável a erros. Na dúvida, a polícia adota os métodos científicos como DNA, análise de arcada dentaria e exames datiloscópicos (impressão digital).
O primeiro, mais eficiente, porém muito caro e demorado. O último, tem se destacado na Bahia e seu uso, além de ser muito barato e rápido, alcança a mesma precisão do DNA, com 100% de certeza na identificação humana. O especialista nessa área é conhecido como Perito Papiloscopista, sendo que na Bahia, o Perito Técnico de Polícia, que é responsável por esse tipo de trabalho pericial. Graças a análise das papilas digitais, o corpo foi identificado como sendo do jovem Fábio de Oliveira Silva, 22 anos de idade.
Fábio estava desaparecido desde a tarde de sexta-feira (08), quando saiu de casa dizendo que iria ao banco. Os peritos Bruno Melo e Pedro Paulo foram os responsáveis pela coleta das impressões digitais do cadáver (exame necropapiloscópicos), que utilizou aplicações de glicerina nas papilas digitais para facilitar a coleta. Após confronto com o documento de identidade apresentado pelos familiares, foi possível uma identificação rápida e posterior liberação do corpo aos familiares, com 100% de certeza./Liberdadenews
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