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terça-feira, 14 de julho de 2015

Defesa de Mário Negromonte diz que conselheiro “não tem nada a esconder”




O advogado do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Carlos Humberto Fauaze, considerou a busca e apreensão da Polícia Federal na casa e no gabinete do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) do conselheiro como “desnecessária”.

“O conselheiro Mário Negromonte sempre colaborou com as autoridades, e continuará a fazê-lo, de modo que entendemos desnecessária essa medida. A análise dos objetos apreendidos demonstrará que ele não tem nada a esconder”, afirmou o advogado ao Bocão News, ressaltando que o ex-ministro “tem todo o interesse no prosseguimento da investigação, pois é através dela que será esclarecida sua inocência relativamente aos fatos apurados”.

Ainda conforme o advogado, o mandado, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), teve como objetivo buscar documentos objetos e materiais outros que possam ser de interesse da investigação. O defensor do conselheiro fez questão de frisar que Mário Negromonte “não tinha conhecimento de que essa operação seria realizada”, porque a busca e apreensão é sigilosa até o momento da sua realização.

Investigação

Segundo o doleiro Youssef, após a morte de José Janene, o líder do esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras passou a ser o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. Com a entrada do ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.

O ex-ministro Mario Negromonte negou, por meio de nota divulgada na época da abertura do inquérito, que tenha recebido vantagens indevidas “em qualquer cargo público que tenha ocupado” e afirmou que jamais contribuiu para prática ilícita.

Lava Jato

A Polícia Federal cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em sete estados na manhã desta terça-feira (14). Esta é a primeira fase da Lava-Jato no âmbito do STF, batizada de Politeia. Os mandados foram expedidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski nas investigações em curso no STF relacionadas à Operação Lava-Jato.

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