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“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Jovem morre e família acusa SAMU por negligência em Teixeira


 

Teixeira de Freitas: Na manhã desta terça feira (17), nossa equipe foi acionada pelos familiares e vizinhos da jovem Maria de Fátima Lima dos Santos, 27 anos de idade, onde inconformados denunciaram a falta de atendimento do SAMU (192). Estivemos no local, na Rua primavera –90, antiga Rua Santo Antônio, no bairro Tancredo Neves e comprovamos que além de não atenderem as chamadas, a jovem faleceu dentro de casa, e o corpo passou a noite toda no chão e só às 8h o IML fez a remoção.

Segundo familiares, Maria de Fátima chegou em casa na noite de segunda feira (16), após sair do Regional, onde estava sendo acompanhante de uma das acidentadas do grave acidente no trevo de Teixeira no domingo, e a mãe garantiu que a filha, tomou banho e jantou, logo em seguida começou a passar mal. “Ela começou a espumar a boca, se debater, foi quando começamos a ligar para o SAMU, e nada de aparecerem, os vizinhos foram atrás de alguém com o carro para socorrê-la, enquanto isso, mais gente ligaram e o atendente no SAMU estava achando que era brincadeira, e até desligou o telefone na cara do vizinho da frente, quero justiça, minha filha era para estar viva, somos pobres, por isso não nos atenderam só pode, ela deixou duas filhas para eu criar”. Chorando muito, inconsolada fala a senhora Marinalva Gonçalves Lima, a Mãe.

Quando os vizinhos conseguiram um carro, Maria de Fátima já estava morta. “Após 1h esperando por socorro, quando conseguimos um carro, minha irmã já não tinha resistindo. Então fomos até a delegacia, chegando lá fomos maltratados pelo o atendente e que mal nos informou que o IML não faz remoção a noite, um absurdo, o corpo ficou dentro de casa a noite toda, quero justiça, minha irmã era para estar viva”. Indignada fala a irmã, Lúcia Goncalves Lima.

Nossa equipe entrou em contato com o delegado titular, Kleber Gonçalves, que nos informou que houve uma falha na comunicação entre o atendente da delegacia e DPT. “Realmente o que aconteceu foi lamentável, logo pela manhã que fiquei sabendo do acontecido, liguei para o responsável do DPT, onde esclareceu que não fazem remoção de paciente que morreu no hospital, que só removem no outro dia pela manhã mesmo. Mas neste caso ou qualquer outro, não importa onde for a civil tem sim o papel de acionar o IML para remoção do corpo”. Explica o delegado.

Na mesma hora, o delegado autorizou a funerária que estava atendendo a família, remover o corpo da casa. Ligamos também para a coordenadora do Samu, e segundo ela, vai conversar com nossa equipe, assim que ouvir as gravações. Até o fechamento desta reportagem ela não retornou. O corpo ainda aguarda pelos exames de necropsia, para só então ser liberado para sepulto./Liberdadenews

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