Edelvânio Pinheiro, de 44 anos, que é jornalista, radialista, militar e licenciado em Letras Vernáculas pela universidade do Estado da Bahia, publicou sua primeira obra contando sua história, no “O dia em que morri pela primeira vez”.
Seu livro foi escrito na agonia do cárcere. O autor narra os 64 dias em que teve sua liberdade retirada, ao mesmo tempo, de acordo a sinopse do livro, a obra é testemunha do reencontro do autor com a paz de espírito, com o perdão e, especialmente com Deus.
Nas 96 páginas do livro, Edelvânio descreve a angustia que viveu, e relembra quem esteve ao seu lado. Em agradecimento, o autor dedica o livro a Ronie Von Neres, Kerry Anne, Waguinho, Amy Brian, Edelvácio Pinheiro, Athylla Borborema e Rodomarck Correia, por ter acompanhado de perto sua trajetória e por não ter desistido de apoiá-lo.
Nesta obra, o autor fala de amizade, maldade, verdade e fé. Ele conta minuciosamente sobre o suposto estupro no qual foi acusado.
Em 5 de outubro de 2015 ele foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado numa ação penal pelo Ministério Público Estadual no último dia 12 de outubro, após ter sido acusado pela mãe de uma garota de 12 anos, de crime de violência sexual contra a própria menor de 12 anos e da prima de 14 anos.
Em novembro, uma representação criminal objetivando a descaracterização de provas protocolada na Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Comarca de Medeiros Neto, levou em anexo pelo menos três vídeos e outros cinco áudios das duas adolescentes gravados em dias alternados revelando que foram obrigadas pelas mães que também foram influenciadas por terceiros a mentir em depoimento ao promotor de justiça que teriam sido abusadas sexualmente pelo policial.
No dia 16 de dezembro, a justiça concedeu a liberdade a Edelvânio que aguarda a instrução do processo./Siara Oliveira/Sulbahianews
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