A 5ª Conferência Municipal de
Saúde de Itanhém terá início na manhã desta quarta-feira (30). O convite feito
(assim nessa ordem) pela prefeita, secretária da Saúde e pelo Conselho
Municipal de Saúde informa que o evento acontece a partir das 7h, no Espaço Super
Lar, no centro da cidade.
O debate deve ser direcionado
às políticas de saúde do município e é aberto a todos os segmentos interessados
em discutir e traçar novos rumos para esta área, tão criticada pela população
itanheense.
Os debates ajudarão na
criação do Plano Municipal de Saúde, que deve nortear os serviços básicos nesse
setor.
A prefeita Zulma Pinheiro,
que durante as eleições era apresentada pelos correligionários políticos como a
“mãe da saúde”, vem sendo criticada duramente nas redes sociais pelas
dificuldades que o município enfrenta na Saúde. A justificativa da
administração é sempre a de que a saúde está ruim em todo o país e que o SUS só
repassa verbas suficientes para atender o nível básico.
Durante as eleições, a
prefeita fez duras críticas ao então prefeito Milton Ferreira Guimarães, o
Bentivi. Em um comício realizado no dia 2 de setembro do ano passado, no bairro
São João, por exemplo, Zulma disse que não existia mais saúde em Itanhém e
garantiu que, com o apoio do médico Oséas Moreira Lisboa tudo iria melhorar.
Oséas Moreira, que é pai do vice-prefeito, se tornou secretário da Agricultura.
Quando Zulma Pinheiro assumiu
a prefeitura, o que se viu, no entanto, foi postos de saúde fechados, o único
hospital da cidade sem médico e pessoas que necessitavam de atendimento,
buscando apoio em outras cidades.
Recentemente, dois fatos
denunciaram o caos na saúde de Itanhém: uma vítima de acidente automobilístico
penou durante cerca de três semanas no Hospital Municipal de Teixeira de
Freitas, por causa de uma cirurgia de fêmur, mesmo a prefeita tendo garantido, em
vídeo, que daria assistência e, por pouco, o distrito de Batinga não perdeu o
médico cubano Ramon Reyes Rodrigues, por falta de pagamento de um valor ínfimo
que, mensalmente, deve ser repassado pela prefeitura como contrapartida.
Na
ocasião, o profissional, vergonhosamente, estava sem receber há cerca de seis
meses./aguapretanews
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