A empresa dona da lancha que
naufragou na Baía de Todos os Santos na manhã desta quinta-feira (24), emitiu
nota oficial sobre a tragédia que deixou, até o início desta sexta (25), 18
mortes.
No comunicado, a CL Transporte Marítimo, pertencente a Lívio Garcia
Galvão Júnior, filho do ex-prefeito de Vera Cruz Lívio Garcia, diz que a lancha
Cavalo Marinho I estava com documentação regular e vistoria dentro do prazo de
validade.
A empresa, que possui também
a lancha Cavalo Marinho II fazendo a travessia Mar Grande - Salvador, diz estar
prestando assistência às famílias das vítimas com equipe formada por médicos,
psicólogos e uma assistente social.
Por meio de nota, a empresa
esclarece que dos 129 bilhetes vendidos, 13 pessoas não embarcaram e que uma
equipe de funcionários da empresa está acompanhando as famílias das vítimas,
com ou sem óbito, buscando sempre, sem medir esforços, prestar assistência,
pois a dor destas famílias, também é a nossa dor.
Confira o comunicado na
íntegra:
NOTA OFICIAL
A CL Transporte Marítimo,
proprietária da embarcação Cavalo Marinho I que hoje (24), sofreu um grave
acidente na Baia de Todos os Santos, as 6:30h, transportando 129 passageiros,
vem a público solidarizar-se com os familiares das vítimas.
A empresa informa ainda, que desde
do horário do incidente está prestando assistência integral às famílias das
vítimas, com uma equipe formada por quatro médicos, três psicólogos e uma
assistente social.
A CL Transporte Marítimo foi
fundada em 1997, e sempre prestou um excelente serviço de transporte marítimo
na travessia Salvador - Mar Grande - Salvador. A Cavalo Marinho I é uma
embarcação com capacidade para 160 passageiros acompanhados por 4 tripulantes,
e encontra-se, como já divulgado oficialmente pela Marinha, com a documentação
regular, estando sua vistoria com prazo de validade até 20/04/2021. As
vistorias intermediárias, que incluem casco, máquinas, sistema elétrico,
equipamentos de rádio e material de salvatagem com validade até o fim de 2018.
A empresa também submete-se
diariamente as vistorias da Capitania e seus tripulantes são treinados
periodicamente, além de ser fiscalizada diariamente pela Agerba.
Esclarecemos que dos 129
bilhetes vendidos, 13 pessoas não embarcaram e que uma equipe de funcionários
da empresa está acompanhando as famílias das vítimas, com ou sem óbito,
buscando sempre, sem medir esforços, prestar assistência, pois a dor destas
famílias, também é a nossa dor./r7
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