O estado da Bahia registrou
até maio deste ano, exatos 2.799 assassinatos. O número é menor que o de 2016
quando, no mesmo período, 2.868 pessoas tinham sido executadas. A média, desde
2014, tem sido de cerca de 6 mil homicídios por ano. Em 2005, eram 2.881, cerca
de 20,9 por grupo de 100 mil habitantes. Nos últimos anos o índice passa de 40,
muito maior que a média nacional de é de 14 mortes por 100 mil habitantes.
Neste ano o Brasil já ultrapassou a marca de 28 mil assassinatos, segundo dados
das secretarias estaduais de segurança.
São 155 assassinatos por dia,
cerca de 6 por hora nos Estados, onde as características das mortes se repetem:
ligada ao tráfico de drogas e tendo como vítimas jovens negros pobres da
periferia, executados com armas de fogo. O número é 6,79% maior do que no mesmo
período do ano passado e indica que o País pode retornar à casa dos 60 mil
casos anuais, o que daria uma taxa de 30 /100 mil. Em âmbito local, o aumento é
puxado pelos Estados nordestinos, como Pernambuco.
Nordeste
Se o País teve 1,7 mil
homicídios a mais neste semestre, boa parte deles, 913, foram fruto da
derrocada do Pacto Pela Vida, um programa pernambucano que vinha conseguindo
reduzir assassinatos no estado na última década. Neste ano a onda de violência
tomou as cidades pernambucanas, assim como foi intensificada no Ceará e no Rio
Grande do Norte. Quatro dos 11 estados que tiveram aumento da violência e dos
assassinatos estão no Nordeste./TN
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