O deputado federal Mário
Negromonte Júnior (PP) explicou porque decidiu seguir a orientação de seu
partido e votar a favor do arquivamento da denúncia contra o presidente Michel
Temer (PMDB). Diferente da votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando o progressista
se absteve, desta vez ele se posicionou como esperava a cúpula da sigla. “Na
minha abstenção, naquela altura, a gente favorecia o voto a Dilma.
E eu tinha convicção, e ainda
tenho, que à época não tinha nenhuma prova que levasse à cassação da presidente
Dilma. Da mesma forma a gente seguiu a orientação e eu, analisando junto ao
jurídico do partido, entendi que essa denúncia não tinha provas robustas que
pudesse levar ao prosseguimento da investigação do presidente Michel Temer.
Muito embora o presidente vai ser investigado depois de deixar o mandato”,
detalhou.
“A abstenção, naquela altura,
eu não estava descumprindo a determinação do meu partido. Era o único voto que
não seria penalizado - como aqueles que votaram 'não' foram penalizados”, comparou.
Sobre o placar da votação – que se encerrou em 263 votos pelo arquivamento
contra 227 contra a rejeição da denúncia –
Negromonte Jr disse que pode
ser considerada uma vitória do Palácio do Planalto, mas não necessariamente
isso garante tranquilidade para Temer. “É um placar 'maiúsculo', mas na
política tudo pode mudar. Pode aparecer uma coisa nova e o cenário aqui pode
mudar de uma forma brusca e consideravelmente.
Hoje é uma coisa, mas amanhã
pode ser que a votação mude. Certamente é uma vitória para o presidente Temer e
ele vai comemorar. Mas na política a gente não sabe o que vai acontecer na
próxima semana”, avaliou.
E um safado também eu não te esquecerei
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