Policiais civis de Porto
Seguro assinaram, na tarde de quinta-feira (10), o “Requerimento de
Desistência” da prestação de serviço durante o carnaval de 2018. Documento faz
parte da campanha do sindicato que representa a categoria no estado, iniciada
esta semana. Nesta sexta-feira (11), a reunião de mobilização foi com policiais
civis de Eunápolis, que também aderiram ao movimento.
De acordo com o Sindpoc, os
policiais civis dos municípios de Ilhéus e Itabuna também já assinaram o
documento, que significa que a categoria não pretende aderir à escala de
carnaval que é estabelecida pelo governo da Bahia.
Além de protestar contra os
valores pagos pelos dias trabalhados durante a festa, os servidores reivindicam
o decreto de promoção, os reajustes lineares dos anos de 2016 e 2017 e o
Projeto de Reestruturação das Carreiras encaminhado à Secretaria de
Administração do Estado, a SAEB.
Até o
momento, o governo não demonstrou disposição em negociar com os servidores.
O presidente do SINDPOC,
Marcos Maurício, esclarece que o Requerimento de Desistência não possui
caráter de greve e nem de paralisação.
“Os policiais irão manter os serviços de acordo com a carga horária normal de
40 horas semanais. O impasse consiste na aderência à escala do carnaval”, salientou Marcos.
O vice-presidente do
sindicato, Eustácio Lopes, informa que a remuneração que os servidores recebem
durante o carnaval não cobrem as despesas de alimentação, hospedagem e
transporte. “É um trabalho análogo ao da escravidão.
No carnaval, os servidores acabam dormindo em viaturas,
abrigos e escolas. São condições de trabalho
totalmente precárias”, critica o sindicalista/radar64
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