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O escritor e jornalista
Athylla Borborema, editor-chefe do jornal eletrônico Teixeira News, foi
aprovado em sessão pública na tarde desta quinta-feira (07/12), na Faculdade de
Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio),
com o título de doutor em jornalismo científico com a tese intitulada:
“Jornalismo Científico nos seus aspectos técnicos jornalísticos e jurídicos
culturais como plataforma para livre circulação de informação de relevância
social e novas possibilidades de comunicação”, numa festejada defesa pública em
que se registrou uma plateia com a presença de estudantes de várias áreas da
comunicação social, colegas jornalistas e de importantes profissionais de
notório saber jornalístico do Brasil, Argentina e Moçambique.
A linha de pesquisa do
jornalista Athylla Borborema foi trazida do mestrado e desenvolvida no
doutorado e, por se tratar de tema inédito no banco acadêmico e complexo no
ponto de vista da dificuldade de materializar tal assunto, a tese ganhou contornos
diferentes e caminhos originais durante o período do doutoramento. O jornalista
defendeu durante os quatros anos de especialização o papel da assessoria de
comunicação social como solução no nível gerencial e como instrumento de
mudanças nas empresas e órgãos públicos e a legítima responsabilidade do
jornalista, do publicitário e do relações públicas na defesa do seu trabalho
como assessor de imprensa de um órgão público junto aos Tribunais de Contas
como autêntico representante jurídico na defesa do seu próprio trabalho durante
a instrução administrativa.
A Universidade
Para o coordenador de
Pós-Graduação e Pesquisa, professor pós-doutor Paulo César Duque Estrada, a
sustentação oral do jornalista manteve a exata linha da pesquisa científica e
debateu com a certeza de quem foi buscar na essência das referências e da sua
experiência profissional, para que mostrasse um modelo de pesquisa inédito
sobre o papel do jornalismo público e deliberação política. Segundo ele, a tese
propôs levantar algumas possibilidades de promover relações entre o jornalismo
e o direito, embora resistam à imposição de uma lógica unívoca, condutiva e
policialesca na área da assessoria de imprensa, dialogando com os discursos e
metas dos atos de diversos conjuntos, entretanto conseguiu materializar e
convencer com perícia e talento.
Para o vice-reitor acadêmico,
professor pós-doutor José Ricardo Bergmann, a tese de Athylla Borborema foi a
arguição já impressionada pelos argumentos materializados que lera em favor da
afirmação dos condicionamentos autônomos do jornalismo científico. Notadamente,
foi acarinhado com a sistematização de seu estudo sobre a importância de uma
assessoria de imprensa nas administrações públicas sob o conceito jurídico do
jornalismo científico na comunicação social.
A Banca
“Apesar de divergindo da tese
apresentada que alimenta a compleição dos regulamentos independentes na
constituição então vigente, fui questionar e analisar em razão da eficácia dos
argumentos que apresentou. Essa convicção mais se aguçou com a defesa que fez
da sua inédita tese, que pouco se foi possível buscar pelo mundo para
solidificá-la, o que exigiu muito do doutorando. Viva, nítida, segura,
didática: foi a surpresa que recolhi de sua sustentação oral ao fechar o seu
trabalho totalmente conciliado com o que produziu. Tal trabalho me consentiu
que, desde então, distinguisse em Athylla Borborema um jornalista de argumentos
consistentes e coerentes e o sustentador que, convencido de seus fundamentos e
prerrogativas, debateu com a certeza de quem conhece”, enfatizou o
coordenador-adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa e presidente da banca,
professor pós-doutor Everardo Pereira Guimarães Rocha.
Os cinco examinadores da
banca concluíram que sua projeção conciliou totalmente com a tese defendida
(protocolada desde 19 de novembro de 2017, com 1.550 páginas e 842 páginas de
documentos) e lhe promulgaram nota-10 “com louvor” para o seu trabalho e ainda
com indicação para publicação, sob avaliação de seis editoras presentes no
Auditório Carlos Alberto Del Castillo. “A tese é um exemplo da qualidade que é
esperada nas pesquisas da nossa Universidade, como características em comum a
interdisciplinaridade e a internacionalização, o que mostra um pouco da
dedicação e entusiasmo que os professores têm ao contribuir com a formação
acadêmica dos alunos. Nossa manifestação de reconhecimento e agradecimento ao
acadêmico Athylla Borborema Cardoso pela competência e distinção. Desejamos
sucesso e do seu trabalho esperamos muito, pois a contribuição que poderá dar à
sociedade é importante para as mudanças de que precisamos”, outorgou o
presidente da banca, professor Everaldo Rocha.
A Orientação
O orientador, professor
pós-doutor João Brandão da Silva Neto, festejou dizendo que o resultado da
banca não poderia ter sido outro. “O resultado da defesa pública da sua tese já
havia sido oportunizada nos seminários que apresentou durante o terceiro ano do
seu doutoramento, sua capacidade de avaliar a aplicação da metodologia adequada
à pesquisa e resolver a problematização, formulação de hipóteses e de
desenvolvimento do raciocínio lógico e evidenciar os primeiros resultados de
pesquisa foi de aprovação”.
E acrescentou: “Se comprovou
tal sucesso também ao ter integralizado os créditos nas disciplinas e, no seu
Exame de Qualificação, defendeu oralmente e constou conteúdo relevante numa
grande demonstração de conhecimento científico, de capacidade de articulação e
de entendimento dos conceitos fundamentais de sua área de concentração como
relatório parcial dos resultados da pesquisa. Borborema é disciplinado e
humilde. Sua defesa pública foi soberana e serena com uma capacidade incrível
de memorização do seu trabalho, onde a cada pergunta da banca, ele vibrava e
anotava, ao invés de pânico, ele respondia com maestria de igual para igual!
Foi um espetáculo, tanto que o resultado não poderia ter sido outro (10, com
louvor)”, comemorou o orientador.
Os Agradecimentos
No final da sessão pública de
defesa da sua dissertação aprovada com o grau de doutor em Comunicação Social
(Jornalismo Científico), cortejado por alunos, professores e jornalistas do
eixo Rio/São Paulo, Athylla Borborema foi movido as suas saudações. E sob forte
emoção, lembrou que é filho de uma família de pequenos produtores rurais e
pescadores do balneário de Cumuruxatiba, no município de Prado onde nasceu,
lembrou da sua infância humilde em Itamaraju, lembrou ainda de quando foi
vítima da ditadura militar aos 12 anos de idade com o seu pai, e destacou que
num país ainda marcado por muitas diferenças, nunca desanimou e a sua luta
sempre foi constante para vencer na vida, mesmo sendo negro e filho único de
pais pobres e, depois, descreveu uma lista de agradecimentos:
“Ao professor pós-doutor João
Brandão da Silva Neto pela pronta resposta ao convite formulado para mais uma
vez me acompanhar nesta missão e para me orientar na continuação da pesquisa
iniciada no mestrado, leal amigo de longos anos, idos de quando ainda era juiz
na Bahia, que a mim sempre dispensou o seu carinho, como se merecedor fosse da
sua preciosa atenção, homem de notório saber jurídico e jornalístico,
verdadeiro orientador, pela dedicação e incentivo incansáveis à presente
pesquisa, razão pela qual encabeça essa a minha lista de agradecimentos…”.
O Doutoramento
O doutoramento de Athylla
Borborema durou quatro anos, começou em fevereiro de 2014 e se concluiu com a
apresentação da defesa pública em dezembro de 2017. O jornalista defendeu o
papel do jornalismo no processo democrático e a ética da assessoria de imprensa
e do discurso como essência da democracia deliberativa. No seu projeto inicial,
a assessoria de imprensa foi a área de concentração escolhida dentro do
jornalismo científico que lhe ofereceu o requisito parcial à obtenção do grau
de Doutor em Comunicação Social.
A Origem
Em 17 de dezembro de 2013,
Athylla Borborema já havia sido outorgado mestre em jornalismo científico pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, com a
dissertação inédita “A missão da assessoria de imprensa e seus aspectos
técnicos legais como instrumento de decisão na solução do nível gerencial das
empresas e órgãos públicos sob o conceito do jornalismo científico na comunicação
social”, o trabalho terminou lhe rendendo 11 convites de universidades
brasileiras para que mantivesse o desenvolvimento da pesquisa e, pelas
circunstâncias do momento, optou pela PUC Rio, mediante interesse do Governo
Federal que lhe oportunizou o doutoramento por meio de projeto desenvolvido
pelo CAPS – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Ministério da Educação) e CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).
A dissertação de mestrado do
jornalista Athylla Borborema virou livro e a obra ganhou o título “Do Assessor
de Imprensa ao Assessorado” (Editora PerSe – SP), que em agosto de 2014,
durante o congresso extraordinário de professores de comunicação social da
América Latina, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em
Florianópolis, o livro recebeu a chancela de “tratado jornalístico em
assessoria de imprensa”. Além de jornalista (UFBA), radialista (UESC) e
publicitário (UnB), Athylla Borborema possui outras cinco especializações em
nível de pós-graduação: Assessoria de Imprensa Administrativa (UnB); Ciências
Forenses (UFPel); Perícia Criminal (UCB); Docência do Ensino Superior e Direito
Penal e Processual Penal (FASB). Borborema é ainda perito do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, autor de 25 livros premiadíssimos e é coautor em
outras 4 grandes obras literárias./TN/O Dia/Folha Universitária/Portal da PUC
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