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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Independiente cala Maracanã, segura empate contra Fla e leva Sul-Americana




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Não faltou apoio das arquibancadas, nem empenho nos mais de 90 minutos de bola rolando, mas o Flamengo não conseguiu reverter a vantagem imposta pelo Independiente na final da Copa SulAmericana. O empate por 1 a 1, na noite desta quarta-feira (13), no Maracanã lotado de rubronegros, garantiu o título do torneio continental aos argentinos.

Ao ser derrotado por 2 a 1 na partida de ida, quarta-feira passada, na casa do adversário, os rubro-negros precisavam de uma vitória por dois gols de diferença para ficar com a taça e não depender das penalidades – não havia a vantagem do gol qualificado para o visitante. Não deu. No placar agregado (3 a 2), o Independiente deixou o Rio de Janeiro como campeão.

Maior campeão da história da Copa Libertadores, com sete taças, o clube de Avellaneda conquista a Sul-Americana pela segunda vez – o primeiro título veio em 2010. Já o Flamengo mantém o jejum de troféus continentais, que perdura desde a campanha vitoriosa na Copa Mercosul de 1999. Os gols da partida saíram no primeiro tempo. Lucas Paquetá abriu o placar para Fla. Antes do intervalo, o meia Barco, cobrando pênalti, empatou.

As confusões e a tensão do lado de fora do Maracanã deram lugar ao apoio incondicional dos rubro-negros nas arquibancadas. A torcida do Flamengo proporcionou um belo espetáculo de apoio ao time. Com as emoções à flor da pele, houve também excessos.

Contrariando os avisos mostrados nos telões do estádio, sinalizadores foram acesos, o que é proibido, mas a partida não precisou ser interrompida por conta da fumaça. No segundo tempo, outra ocorrência: o Independiente reclamou de objetos arremessados na direção do banco de reservas. Na plateia, algumas presenças ilustres, como o ex-tenista Gustavo Kuerten. O reconhecimento da equipe ao papel da torcida foi simbolizado na reverência de Lucas Paquetá na comemoração do gol.

Dos 12 aos 25 minutos do primeiro tempo, Flamengo e Independiente criaram boas oportunidades para abrir o marcador, com vantagem para os brasileiros. Começou com Everton, que ficou cara a cara com Campaña, mas chutou em cima do goleiro, e terminou com Diego, que procurou espaço dentro da área e chutou forte, mas Amorebieta rebateu antes de a bola chegar até a meta argentina.

O Flamengo abriu o placar aos 29 minutos da primeira etapa. Diego cobrou falta na área. Juan desviou de cabeça para a segunda trave, Réver se esticou (e se machucou) para colocar a bola na pequena área, a zaga do Independiente cortou erado e Lucas Paquetá, quase em cima da linha, empurrou para o gol. Com o placar agregado em 2 a 2, a decisão do título da Sul-Americana ia para a disputa por pênaltis.

Ezequiel Barco, 18 anos e 1,67 metro de altura, se agigantou diante da pressão da torcida e do lance decisivo que tinha em seus pés no Maracanã. Em contra-ataque armado pelo Independiente, Meza ganhou na corrida de Cuéllar e foi derrubado na área. O árbitro colombiano Wilmar Roldan assinalou a penalidade - confirmada após consulta aos árbitros de vídeo. Aos 39 minutos, Barco cobrou com categoria, deslocando César, e empatou a final, devolvendo a vantagem aos argentinos.

Precisando de dois gols para ser campeão, o técnico Reinaldo Rueda lançou o time ao ataque. Aos dez minutos do segundo tempo, sacou o lateral-esquerdo Trauco e colocou o atacante Vinicius Júnior em campo.

Xodó da torcida, o garoto de 17 anos criou uma oportunidade em seu primeiro lance, mas arrematou para fora. Aos 17, a chance veio de cabeça, mas ele errou o alvo. Depois, foi a vez de o meia Éverton Ribeiro preencher a vaga deixada pelo volante Cuéllar. Mas o Flamengo, mesmo armado para atacar, deixou o desespero prevalecer e não conseguiu se organizar em campo.

Ministro da Defesa Aos 38 anos, Juan segue com vitalidade de garoto. Com a defesa exposta após a primeira substituição promovida por Rueda, o Independiente achou espaço para contra-atacar e quase complicou ainda mais a situação rubro-negra aos 13 minutos. De frente para César, o atacante Gigliotti esperou a saída do goleiro e mandou de cavadinha para o gol. O experiente zagueiro não desistiu do lance e, em cima da linha, tirou para escanteio. Susto com César

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